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Homem morre em hospital do Acre a

 

Homem morre em hospital do Acre após cair de paraquedas na Bolívia

Vídeo mostra momento em que Weimar Becêrra cai durante salto.
Homem, de 57 anos, tinha mais de 1,3 mil saltos no currículo, diz filha.

Iryá RodriguesDo G1 AC

Um paraquedista de 57 anos morreu, na madrugada deste domingo (4), após um acidente durante um salto em um evento em Cobija, na Bolívia. Weimar Becêrra Ferrera caiu durante um salto de paraquedas e foi transferido para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Um vídeo mostra o momento da queda.

No vídeo, enviado pela filha da vítima, que preferiu não se identificar, o paraquedista parece ter perdido o controle do equipamento e cai no meio da multidão. De acordo a filha, que também é paraquedista, ele chegou a ser levado para um hospital em Cobija mas, em seguida, por conta da gravidade do estado de saúde, Ferrera foi encaminhado para a capital acreana, mas não resistiu.

O homem era paraquedista profissional há mais de 20 anos e tinha mais de 1,3 mil saltos no currículo. “Era experiente. Acreditamos que ele passou mal durante o salto e como pegou uma rajada de vento muito forte, não conseguiu controlar o equipamento, que era profissional e caiu”, contou a filha.

Ferrera, que é boliviano e, segundo a filha, também tinha nacionalidade brasileira, fazia um salto durante a comemoração do Dia Nacional da Força Aérea Boliviana. A rota combinada era que ele fizesse o pouso na área do aeroporto de Cobija, porém, o paraquedista caiu em uma tenda. De acordo com a filha, ninguém foi atingido.

Paraquedista tinha mais de 1,3 mil saltos no currículo, diz filha (Foto: Arquivo pessoal)

O acidente ocorreu por volta das 14h (horário da Bolívia), 13h (horário local). A filha conta que Ferrera deu entrada no Huerb, em Rio Branco, com fraturas na costela e os dois pulmões perfurados. O paraquedista também teve hemorragia interna e morreu por volta das 5h deste domingo.

Emocionada, a filha lembrou que o pai era um esportista e que era considerado campeão nacional na Bolívia. Ele praticava além de paraquedismo, motocross, mergulho, trilhas e esportes de velocidade. “Todos da família somos aventureiros, e eu vou continuar por ele. Havia parado de saltar, mas vou voltar por ele”, disse.

Colaborou Lys Mendes, da Rede Amazônica Acre.FOTO

pós cair de paraquedas na Bolívia

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