O corpo encontrado em um carro em Águas da Prata, em São Paulo, em 25 de janeiro, é da fisioterapeuta de Itajubá (MG) Bruna Pereira Gonçalves, de 37 anos. A informação foi confirmada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Médico Legal de São João da Boa Vista (SP), que recebeu o resultado do exame de DNA na sexta-feira.

O corpo foi sepultado no final da tarde desta terça-feira em Brazópolis (MG), cidade natal da vítima. O pai da fisioterapeuta lamentou a morte. “Ela era muito carinhosa, uma pessoa muito comprometida com a profissão, ia começar agora uma pós-graduação”, lamentou Carlos Magno Castro Gonçalves.

Já a filha da vítima, Luana Gonçalves Cury, espera que o caso seja investigado. “O que fica são as lembranças, dela sempre sorridente, sempre feliz. Agora esperamos que a polícia faça a parte dela, né”, comentou.

Entenda o caso
A fisioterapeuta teria sido vista pela última vez na companhia de três rapazes em uma cachoeira de Águas da Prata no dia 25 de janeiro. Sem informações sobre o paradeiro da vítima desde o dia 24 de janeiro, a família registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia em que um carro foi encontrado em chamas na zona rural da cidade.

O corpo estava carbonizado no porta-malas e uma placa que relacionava o veículo como sendo o de Bruna estava a cerca de 150 metros de distância, mas apenas o exame de DNA poderia confirmar a identidade. A fisioterapeuta trabalhava no Hospital Escola de Itajubá.

O delegado de Águas da Prata responsável pelo caso, Luciano Pires Galetti, informou que aguarda o resultado do laudo da necropsia feita nos restos mortais de Bruna, que deve sair na próxima semana. Segundo ele, pelo fato do corpo ter ficado carbonizado, será difícil afirmar se ela morreu por causa das queimaduras ou em função de algum outro ferimento. Por enquanto, ninguém foi preso.