explosão em posto de gasolina no Rio
(Foto: Reprodução/Gnews)
Os corpos das duas crianças mortas naexplosão em um posto de gasolina em Colégio, na Zona Norte do Rio, foram liberados do Instituto Médico Legal (IML), no Centro, por volta de 12h30 deste domingo (16), após a necropsia.
Gustavo, de 9 anos, e Mateus, de 8, eram primos e, segundo um parente dos meninos, que preferiu não se identificar, a família voltava de uma festa quando aconteceu o acidente. “A minha família está acabada”, disse ele, muito abalado.
No carro que explodiu, estavam ainda as duas mulheres feridas no acidente – que também são da mesma família. Edneia Oliveira, de 47 anos, e Letícia Oliveira, de 19, – mãe e filha – foram socorridas no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e receberam alta na manhã deste domingo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O motorista do carro, que é pai de um dos meninos, sofreu ferimentos leves e foi atendido no local.
posto de gasolina aguardam a liberação dos
corpos no Rio (Foto: Cristina Boeckel/G1)
O posto de gasolina Grifo fica na Avenida Pastor Martin Luther King Junior. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um cilindro de GNV explodiu quando um veículo abastecia no local.
Até as 12h50, não havia informação sobre o enterro das crianças.
A polícia informou, neste domingo (16), que foi realizada perícia no posto de gasolina e um inquérito instaurado na 40ª DP (Honório Gurgel) vai apurar as causas do acidente.
‘Não teve fogo, foi só a explosão’, diz testemunha
Os funcionários do posto Grifo limpavam o local por volta de 13h deste domingo. O carro que explodiu permanecia no local neste horário.
permanecia em posto de gasolina no Rio
(Foto: Cristina Boeckel/G1)
O gerente do posto, Rafael Mariano, afirmou que chegou alguns minutos após o acidente. “Cheguei e estava tudo destruído. Nunca aconteceu nada assim aqui”, disse ele, espantado.
A balconista Luciane Costa, que mora nos fundos de um bar que fica em frente ao posto, afirma que estava em casa com o marido e o filho de 6 anos quando ouviu uma explosão muito forte. “Eu corri para frente do bar e vi a destruição. Não teve fogo, foi só a explosão”.
Ela conta que teve que tentar acalmar o filho, que ficou muito nervoso. Quando conseguiu voltar ao local, segundo ela, já havia uma multidão aglomerada para ver o acidente.