10/10/2015 20h04 – Atualizado em 10/10/2015 20h36
Dois jovens morrem a caminho do ES em acidente na BR 101
Terceira ocupante do carro sobreviveu e era casada com vítima há 3 meses.
Acidente aconteceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
Dois capixabas morreram em um grave acidente na BR-101, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, na madrugada deste sábado (10). Uma das vítimas, que dirigia o carro, perdeu o controle do veículo e colidiu com um ônibus. Uma terceira ocupante do veículo sobreviveu e era esposa do motorista.
“Nos casamos em julho. Foram os meses mais lindos que eu já tive. Eu sempre fui fã dele e vou continuar sendo sempre”, disse a sobrevivente.
(Foto: Mauro de Souza/Ururau)
Eles seguiram de Santa Catarina para visitar a família em Vila Velha. O motorista do carro de passeio, o supervisor de planejamento Diego Costa, 31, e umas das passageiras, Aline Brito, 24, morreram no local.
O veículo em que eles estavam colidiu com um ônibus por volta de 5h30, no Km 73 da BR-101, na altura do distrito de Ururaí. Os passageiros do ônibus não tiveram ferimentos graves.
Sobrevivente
A outra passageira, a supervisora administrativa Josiane Britto, 29 anos, também estava no carro no momento do acidente, mas teve ferimentos leves. Ela era prima de Aline e estava casada com Diego há três meses.
Segundo Josiane, eles iriam passar o feriado com a família, em Vila Velha, e saíram de Itajaí, Santa Catarina, às 13h30 de sexta-feira.
Ela contou que o marido queria chegar logo para rever os familiares, e por isso, não quis parar para descansar. “Fizemos quatro paradas para ir ao banheiro, beber água e abastecer. Mas ele dizia que estava bem”, disse.
Segundo a sobrevivente, Diego perdeu o controle do carro. “A gente estava conversando, aí o carro perdeu o controle, e nós fomos parar em cima do ônibus. Quando vi, ele estava do meu lado e a minha prima tinha sido projetada para fora do carro”, relembrou.
(Foto: Reprodução/ Facebook)
“O ônibus que a gente colidiu era de socorristas. Eles foram muito atenciosos. Eu pedia para irem cuidar do Diego, mas não sabia que ele já estava morto”, contou.
Ela conta que foi atendida pelos próprios passageiros do ônibus, que eram socorristas. Entretanto, só ficou sabendo das mortes quando chegou ao hospital.
“Foi a pior coisa da minha vida. Ainda não caiu a ficha. Ainda não o vi. Ele tem uma filha de 5 anos, queria rever a filha. Desde a hora que cheguei ao hospital, já chorei muito”, contou.
Josiane ainda lamentou o pouco tempo que passou ao lado do marido. “Nos casamos em julho. Foram os meses mais lindos que eu já tive. O que mais está mais me machucando era que ele era um anjo, um querido por todos. Eu sempre fui fã dele e vou continuar sendo sempre”, concluiu.
*Com informações de Laila Magesk, de A Gazeta.