FOTOS IMAGENS-Corpos de três vítimas de acidente aéreo são velados em Manaus
pessoas que morreram no acidente
(Foto: Arquivo Pessoal)
Os corpos de três vítimas da queda de um avião de pequeno porte foram velados na manhã desta quinta-feira (8), em Manaus. Ao todo, seis pessoas morreram no acidente aéreo, que ocorreu por volta de 7h30 de quarta-feira (7), na Zona Centro-Oeste da capital.
Os corpos das vítimas terminaram de ser liberados do Instituto Médico Legal (IML) na noite de quarta-feira (7). O engenheiro florestal Henrique Tietz Neto, 38 anos, é uma das seis vítimas fatais do acidente aéreo que ocorreu na Zona Centro-Sul da capital.
O corpo do engenheiro foi identificado IML e está sendo velado em uma funerária no bairro Cachoeirinha, na Zona Sul da capital. O sepultamento ocorrerá a partir das 15h30 desta quinta-feira (8), no Cemitério Parque Manaus, na Zona Oeste.
Paulista, Henrique Tietz passou maior parte da vida em Mato Grosso e reside no Amazonas desde 2012. O engenheiro florestal era casado com uma manauara há três anos e meio. Henrique morava na capital e seguia para Novo Aripuanã na aeronave que caiu.
O engenheiro acompanhava o sócio madeireiro Jefferson Luís Janzen, de 39 anos. Os dois estavam viagem para tratar de negócios em Novo Aripuanã. Jefferson chegou a ser levado com vida para Hospital Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto e morreu horas depois. O corpo dele deve ser velado e enterrado no Paraná.
A família de Henrique recebeu a notícia da queda da aeronave pela rádio. “Falei com Henrique à noite, pois tinha faltado energia na minha casa e fui dormir na casa dele e da minha filha. Minha filha foi deixá-lo no aeroclube pela manhã e depois quando estávamos saindo de casa no carro ouvimos a notícia e fomos desesperadas para o aeroclube. Chegamos lá e descobrimos que era o avião que o Henrique estava”, relembrou a sogra Dulcinéia Moldis, de 64 anos.
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Amigos e familiares lamentaram a morte do engenheiro florestal durante o velório. “O Henrique era um homem trabalhador, honesto e esforçado. Nunca prejudicou ninguém”, afirmou a sogra do engenheiro.
No mesmo local foram velados os corpos de Ruan Lemos da Silva e da filha Ana Alice Gomes, de 7 anos. Eles vão ser levados para o município de Novo Aripuanã, a 227 km da capital, onde residiam.
O velório do piloto da aeronave, João Jerônimo da Silva Neto, iniciou na quarta (7) e seguiu na manhã desta quinta (8), na mesma funerária no bairro Cachoeirinha. O corpo será sepultado às 15h no Cemitério Recanto da Paz.
O corpo do geólogo João Frederico Guimarães Cruz foi enterrado na manhã desta quinta, no Cemitério São João Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus.
Acidente
A aeronave Embraer 721D, de matrícula PT-REI, caiu em uma área de floresta no Bairro da União, na Zona Centro-Sul. Houve explosão e cinco pessoas morreram no local do acidente ocorrido por volta de 8h. Um homem foi resgatado com vida e encaminhado a um hospital. Ele tem 99% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos. Ainda não se sabe as causas do acidente.
O tenente João Filho, do Corpo de Bombeiros, informou ao G1 que a aeronave decolou de Manaus com destino ao município de Novo Aripuanã por volta das 7h45.
Antônio Mendonça, representante do proprietário do avião, disse que a aeronave era usada para fins particulares. “Trata-se de uma aeronave particular que estava fazendo um voo do proprietário, com destino a Novo Aripuanã. As pessoas eram amigas do dono do avião. O dono está internado uma clínica em estado de choque devido o que aconteceu”, afirmou.
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que uma equipe de investigação do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII) deu início aos trabalhos de investigação.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave de matrícula PT-REI tinha o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia. A capacidade era para cinco passageiros, além do piloto. Ainda conforme a Agência, a empresa responsável pelo avião não tinha autorização para serviço de táxi aéreo. Uma investigação deve apurar se houve comercialização de voo.
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