O avião da companhia boliviana Lamia caiu na segunda-feira, apenas 17 quilômetros do aeroporto, deixando 71 mortos e seis sobreviventes.
A falta de combustível é uma das hipóteses que está sendo especulada para explicar o acidente ocorrido em Cerro Gordo, em La Unión, cidade próxima de Medellín.
Bonilla lembrou que as normas internacionais estabelecem que uma aeronave deve contar com o combustível suficiente para cobrir a rota e possuir um adicional e um aeroporto alternativo para aterrissar em caso de necessidade.
Tragédia: avião com a Chapecoense cai e 76 morrem
Ele explicou que esta reserva pode garantir ao avião uma autonomia de voo adicional de 30 minutos.
Além disso, ele disse que as condições meteorológicas em Medellín eram “ótimas” para que o avião fizesse sua aproximação e aterrissagem.
Enquanto isso, o diretor do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Legista, Carlos Eduardo Valdés, afirmou aos jornalistas que até o momento foram identificados 59 corpos.
Ele disse que dos 59 corpos identificados, 52 são de brasileiros, cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano.
“As causas da morte em todos os casos aconteceu por conta de um trauma ósseo e visceral grave próprio do fenômeno da queda”, disse Valdés.