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FOTOS IMAGENS-Após fechar empresa, homem usa cartaz na rua para conseguir trabalho

Após fechar empresa, homem usa cartaz na rua para conseguir trabalho

 

Após fechar empresa, homem usa cartaz na rua para conseguir trabalho

Cleverson dos Santos, de 38 anos, fica em sinaleiras de Salvador.
Ele é casado, tem duas filhas e última carteira assinada foi em 2014.

Do G1 BA com informações da TV Bahia

O baiano Cleverton dos Santos, de 38 anos, criou uma estratégia para fugir do desemprego em Salvador. Ele fica em uma sinaleira da capital baiana com um cartaz onde estão escritas as habilidades profissionais dele: encanador, mecânico de elevador e pedreiro, além de possuir carteira de habilitação B.

Cleverton é casado e tem duas filhas. O último emprego que teve a carteira assinada foi em 2014. Desde então, já trabalhou em feira, vendeu picolé, pipoca e até abriu uma empresa.

Cleverton com cartaz em sinaleira de Salvador
para conseguir trabalho (Foto: Imagem/TV Bahia)

“Tive a ideia de abrir uma empresa, contratei 13 colegas para trabalhar junto comigo, fomos para São Paulo, mas por conta da crise, em 2016, eu tive que demitir oito, ficar com cinco. No meado do ano, eu tive que mandar todo mundo embora porque a crise pegou mesmo”, relatou.

De microempresário, Cléverton entrou para a lista das quase 60 mil pessoas que perderam o emprego no ano passado na Bahia, segundo dados do Cadastro de Emprego e Desemprego (Caged).

Atualmente, ele vive de pequenos serviços. Como não conseguiu outro emprego formal, resolveu inovar. Para isso, Cleverton sai de casa todos os dias no Bairro da Paz, em Salvador, e vai para o centro da capital baiana para divulgar o prórprio trabalho em um cartaz que pendura no corpo. Diariamente, ele percorre de ônibus cerca 52 km ida e volta.

Cleverton escolhe as avenidas mais movimentadas da cidade para pendurar o cartão de visitas que contém os serviços que dispõe, o nome dele e o telefone para contato. De sinaleira em sinaleira, surge a esperança de dias melhores. “Se me ligarem eu vou lá, faço e volto para aqui novamente até encontrar um emprego”, confia.

 

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