A Divisão de Homicídios (DH) investiga se o assassinato do advogado criminalista Bruno Mello Gallindo, de 33 anos, tem relação com suas atividades profissionais. Morto com tiros de fuzil na noite desta sexta-feira em Pilares, Zona Norte do Rio, Bruno tinha entre seus clientes chefes do tráfico de uma das principais facções criminosas do Rio. Entre os que já foram defendidos pelo advogado estão os traficantes Celso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém; Sandro Luis de Paula de Amorim, o Peixe; Anderson Rosa de Mendonça, o Coelho; ambos do Complexo de São Carlos; e Romildo Miranda Júnior, o Canela, da Rocinha.
O advogado também já atuou em processos em que figuravam como acusados Rogério Rios Mosqueiras, o Roupinol, e Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Dos traficantes citados, apenas o Canela ainda está sendo procurado pela polícia. Já Roupinol foi morto em tiroteio em 2010 com policiais. Peixe, Coelho e Celsinho da Vila Vintém estão presos no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Já o Nem da Rocinha cumpre pena no presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
O crime
Bruno estava dentro de seu carro, um Toyota Hilux SW4 de cor prata, quando homens em outro veículo pararam ao lado e realizaram diversos disparos de fuzil. O crime aconteceu por volta das 22h, na Rua Glaziou.
Os bandidos fugiram em seguida. Militares do 3º BPM (Méier) reforçam o policiamento na área. A DH da Capital já realizou a perícia no local.