A checagem de antecedentes criminais de seus motoristas é um problema que a Uber não conseguiu resolver por completo. A última batalha contra essa questão se deu nesta semana, culminando em uma multa de US$ 8,9 milhões, aplicada pelo órgão regulador do Estado do Colarado (EUA). O motivo? A empresa aceitou 57 motoristas que tinham ficha criminal.
A Comissão de Serviços Públicos do Colorado afirmou que os motoristas deveriam ter sido dispensados do aplicativo, mas a Uber permitiu que eles continuassem a trabalhar.
Entre os problemas encontrados na checagem, estavam várias condenações por crimes, direção sob efeito de álcoool e condução imprudente. A investigação apontou que alguns motoristas tinham licença revogada, suspensa ou cancelada.
Caso de violência abriu investigação
A Comissão do Colorado abriu a investigação sobre os aplicativos após o caso em que um motorista da Uber tirou o passageiro do carro e o chutou no rosto.
Após tantos casos de violência sendo relatados, a Uber e a Lyft foram chamadas a fornecer os registros de motoristas que já tivessem alguma entrada na ficha criminal. A Lyft entregou 20 registros, mas não foram encontrados problemas com eles. Já a Uber forneceu 107 fichas de motoristas que já tinham sido banidos do aplicativo.
A investigação concluiu que 57 deles tinham criado pseudônimos para voltar a trabalhar com a Uber.