Blog do Levany Júnior

EXTREMOZ RN -Moreira Franco responsabiliza indecisão do impeachment na falta de investimentos

Moreira Franco responsabiliza indecisão do impeachment na falta de investimentos

Jornal GGN – Para o ministro interino da Secretaria de Programa de Parcerias de Investimento (PPI), Moreira Franco, o impeachment da presidente Dilma Rousseff destrava os investimentos no país. Essa é a expectativa não só de Moreira Franco, como também da equipe econômica e de Michel Temer. Enquanto isso, representantes de bancos e empresários cobram do interino uma resposta rápida para os ajustes fiscais e a recuperação da economia.
Ao tentar fazer uma comparação da guerra travada entre os dois tipos de governo – Dilma e Temer – e a grande oposição existente, Moreira disse: “só dois países no mundo têm dois chefes de Estado na mesma cidade. O Vaticano, que tem dois papas, e o Brasil. No Vaticano, pelo menos eles rezam juntos. Aqui, há um ambiente de muita tensão política e isto se reflete na disposição dos investidores no país”.
“Resolvido isso, eu não tenho dúvida que não só investidores estrangeiros mas também brasileiros vão se sentir mais seguros e confortáveis”, completou. O ministro confirmou o programa de privatizações do governo Temer para o futuro, mas negou que haja planos para privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
“Não há intenção de privatização nem da Caixa Econômica nem do Banco do Brasil. Mas evidentemente existem serviços nesses bancos com a possibilidade de associação, concessão, como, por exemplo, no caso da Caixa Econômica, das loterias”, explicou.
Enquanto o próprio ministro já se manifesta à imprensa, o governo está preocupado com o prazo curto que o Programa de Parcerias e Investimentos têm para ser aprovado. Criada por Medida Provisória, a pasta precisa ser confirmada pelo Senado até o dia 7 de setembro. Entretanto, com a agenda lotada dos senadores, preocupados com o próprio impeachment e outros temas de interesse de Temer, o cronograma dos senadores ainda não abriga a votação.
Pela estratégia, os parlamentares aliados irão usar os dois últimos dias de agosto para votar o texto, que ainda está na comissão especial, mas nesse percurso, nenhum deslize poderá atrasar a votação.
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