EXTREMOZ RN-“E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.” Marcos 2:2.
“E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.” Marcos 2:2.
Cafarnaum, vem do hebraico כְּפַר נַחוּם Kfar Nachum, ou seja, aldeia de Naum.
Era uma aldeia de pescadores que está situada a noroeste das margens do Mar da Galiléia, um grande lago de aproximadamente 21km de comprimento por 12km de largura.
Local de uma importantíssima atividade comercial da época, a atividade pesqueira.
Havia também em Cafarnaum, uma alfandega, uma guarnição e ao menos uma sinagoga.
Cafarnaum estava na região do caminho que conduzia à Assíria, ou seja, na rota principal de todo oriente, que alcança o Mediterrâneo e o Egito. Jesus morou em Cafarnaum, assim como alguns de seus discípulos (Pedro, Tiago, André e João).
O Paralítico de Cafarnaum foi Baixado pelo Telhado por Quatro Amigos.
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Neste texto que narra a cura do paralítico de Cafarnaum (Marcos 2:1-12), Jesus lida com vários grupos, presentes em qualquer reunião em torno do mestre. As pessoas nesta reunião tinham, em seus corações, intenções diferentes.
Naquele dia havia muitos que foram para ouvir a palavra de Deus. Queriam ouvir de bom grado, algo novo da parte de Deus. Tinham sede e fome da palavra e a guardavam em seus corações.
Havia os convidados por amigos, parentes e familiares. Eram incentivados a ouvir a palavra de Deus. Acontece nos dias de hoje ainda. Quantas pessoas só vão à uma reunião por muito esforço daqueles que os convidam.
“E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.” Marcos 2:2.
Outro grupo, era daqueles que traziam pessoas. Vede os quatro homens que trouxeram aquele paralítico. Há muitos que fazem isso. Gente que trabalha na obra. Oram constantemente para que Deus salve e ou transforme um familiar, um amigo. Esse pessoal é perseverante e injeta ânimo nas pessoas!
Havia aqueles que estavam ali por suas “próprias pernas”. Não precisou de ninguém convidar. Mas estavam ali somente para ver se Jesus cometeria algum erro. Estavam ali só pra ver se ele falaria alguma blasfêmia, para que o acusassem depois. Ouviam tudo de mau coração. Não retiam nada do que era ensinado. Assim agiam os escribas e fariseus.
Jesus com sua imensa sabedoria, discernia tudo e a todos. Cada grupo e cada pessoa era tratada de uma forma completa e individual. Para cada necessidade havia uma resposta certa do nosso senhor.
O Paralítico de Cafarnaum na Galiléia.
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Muitas vezes Jesus havia realizado curas e milagres diretamente, entretanto com o paralítico de Cafarnaum, ele faz uma declaração de perdão primeiro.
E esta declaração causa um alvoroço entre os presentes. Muitos não puderam entender ao que Jesus se referia. Porque não simplesmente declarar a cura? Qual a real necessidade de primeiro perdoar pecados?
“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados” – Marcos 2:5
Alguns escribas tomaram aquela declaração como provocação à sua religiosidade. “E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” Marcos 2:6-7
Porém essa nunca foi a intenção de Jesus. Na verdade o mestre conhecia a vida do paralítico de Cafarnaum de uma forma muito mais intensa do que eles imaginavam. Jesus estava a tratar dos sentimentos profundos da alma.
A sociedade judaica da época era muito preconceituosa. Fardos difíceis de levar, pesados demais eram impostos pela religiosidade dos escribas e fariseus. Não conseguir seguir e cumprir todos aqueles “mandamentos” que lhes eram imputados, significava uma vida de desonra.
E quem sabia da culpa que o paralítico de Cafarnaum carregava consigo mesmo? Uma vida de culpa. Não conseguiu ser um “bom judeu”, um bom marido, um bom pai, um bom filho. Quem sabia da tristeza e a vergonha ou a mágoa que levou aquele homem a ficar preso a um leito de dor?
Quantas pessoas que por causa de uma mágoa, escondida lá nos recantos mais ocultos do coração, acabaram acometidos de emoções e ressentimentos que levaram até mesmo ao derrame cerebral. Por final tornaram-se paralíticos também.
O grande Mestre sabia de tudo isso. Jesus com seu olhar de misericórdia, vê aquele homem, paralítico, com o coração cheio de culpas, quanto sofrimento guardado! “Filho, perdoados estão os seus pecados“. Ali o mestre estava tratando a causa da enfermidade. Certamente seu coração encheu-se de esperança e, o paralítico de Cafarnaum pôde novamente se sentir como um filho de Abraão também.
Muitas pessoas buscam algo da parte de Deus. A cura de uma enfermidade, ainda que benéfica e esperada, é algo passageiro.Todos um dia adoecerão e morrerão. Porém o perdão constrói uma ponte para a salvação, um dom eterno.
“Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa” – Marcos 2:10-11
Desta forma, o Filho do Homem mostra que seja qual for o seu pecado, seja qual for a sua culpa, não permita que isso cresça e domine a sua vida. Aproxime-se de Deus. Confesse à ele os teus pecados e você ouvirá a voz misericordiosa de perdão.
Quanto aos que trazem pessoas à Jesus. Você que tem orado, pedido a Deus pelo seu filho, por seu marido, por sua esposa ou quem sabe alguem que você conheça. Você que pede a Deus pela salvação ou libertação de uma pessoa.
Mesmo que isso pareça depender de um milagre. Lembre-se de que Jesus curou aquele homem, vendo a fé daqueles que baixaram o paralítico de Cafarnaum pelo telhado.
Portanto não desista! Continue firme em sua fé, pois todo esforço será recompensado!
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