De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), Carlos Peixoto, o tratamento depende das características das varizes de cada paciente. “Tem vários tipos de veias, que são determinadas de acordo com seu calibre. De acordo com os sintomas do paciente e o calibre da veia, você estabelece um tipo de tratamento.”
Para as veias mais finas, normalmente são usadas aplicações em consultório, com agulhas e seringas, “utilizadas há mais de 50 anos, com bons resultados”. O tratamento evoluiu para a utilização do laser, menos invasivo e sem agulhas.
O tratamento para as veias de médio calibre inclui a radiofrequência ou o endolaser, em que um cateter especial é inserido na veia afetada. No caso na safena, veia de maior calibre, a indicação é cirurgia de forma direta ou por meio de técnicas de radiofrequência ou endolaser que efetuam o tratamento por meio de punções. “Com isso, você agride menos o paciente, que tem uma recuperação mais rápida”.