O Rio Grande do Norte, teve em sua história quatro governantes que podemos destacar pelo que realizaram, podemos afirmar que administraram com um projeto de desenvolver o território Potiguar. Foram: Aluízio Alves, um marco no modelo administrativo vigente em nossa política; Implantou as comunicações, energia elétrica e criou uma rede de hotéis no interior do Estado, José Cortes Pereira, um desbravador com seus projetos, como: Projeto camarão, Bicho da seda, Café nas regiões Serranas, Serra do Mel, Boqueirão, Irrigação em Pau dos Ferros e Itãs, Via costeira, Machadão, Centro administrativo e Hospitais regionais; Garibaldi Alves, projetos de estradas, leite, casas adutoras, centrais do cidadão e restaurantes populares, fez do ex-governador um marco na administração do nosso Estado; Por último, Wilma de Faria, humildade,  e sensibilidade social nortearam o seu mandato, quando reconheceu os bons projetos do seu antecessor e ampliou todos eles: Central do Cidadão, Restaurantes Populares, Adutoras, Estradas. Executou um arrojado projeto de Habitação, inovou com o Cheque  Reforma, Desenvolveu o mais amplo projeto  de apoio ao homem do campo, através do Programa do Desenvolvimento Solidário,  pois ordem e segurança, construiu a maior obra de um governo estadual a ponte Natal Redinha.

Mim entristece muito, em não ver mais um projeto que procure desenvolver as regiões do interior do nosso Estado. Agora mesmo, a Assembleia Legislativa, está dando um crédito de 850 milhões para o atual governador. A mesma exigiu um detalhamento dos projetos em que serão beneficiados com este dinheiro. Infelizmente os que aparecem na impressa, demonstra a falta de projetos para o interior do nosso RN, é uma pena, as lideranças regionais, muito caladas e de certa forma aceitando esta situação.

Ainda vejo alguém querer vender a ideia de que estamos “progredindo”, puro engano. Enquanto não tivermos um projeto de desenvolvimento democraticamente distribuído pelas regiões e microrregiões do nosso Estado, não haverá progresso com harmonia em nossa sociedade. Pelo contrário, irá aumentar a violência e outras mazelas, que estão tratando-as de formas totalmente equivocadas.