Jornal GGN – Enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), obtem derrota na Casa com a rejeição do Plenário pela permissão de empresas financiarem as campanhas eleitorais, no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de vista que barra a tramitação na Corte do financiamento empresarial só deve ser retomado no segundo semestre deste ano.
Isso porque o ministro Gilmar Mendes, autor do pedido de vista da ação (ADI 4650) desde 2014, afirmou que liberará o processo para julgamento no final de junho. Como a Suprema Corte e tribunais entram em recesso em julho, o caso só deve voltar a ser discutido pelo STF a partir de agosto.
Até lá, pontos importantes da reforma política correm o risco de serem definidos pelas mãos de Cunha na Câmara – o que recebe o aval do próprio ministro Gilmar Mendes, que argumenta que o financiamento de campanhas políticas deve ser decidido pelo Congresso e não pela Justiça.