Blog do Levany Júnior

Caern estimula o esporte potiguar nas paralimpíadas do Rio

Faltando poucos dias para o maior evento desportivo do mundo, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) tem vários motivos para se sentir representada e contribuindo para o desenvolvimento do esporte potiguar.

É que nada menos que quatro atletas apoiados pela Caern, estarão nas competições paralímpicas no Rio de Janeiro, com a Sociedade dos Amigos do Deficiente Físico do RN (Sadef): Ana Raquel Lins, no Triathlon; Joana Neves e Rildene Fônseca, na Natação; e Terezinha Mulalto, no Halterofilismo, está sob a coordenação do técnico Carlos Willians da Silva. Vale a pena conhecer um pouco da trajetória de cada um e torcer pelas medalhas de nossos representantes.

Ana Raquel Lins

Ana Raquel Lins tem 25 anos e já competiu pela modalidade de Natação, mas há oito meses treina Triathlon por recomendação médica, uma vez que o esporte traz benefícios para o tratamento de sua deficiência congênita. Seu histórico soma mais de 200 medalhas em Natação e quatro em Triathlon.

Joana Neves

Joana Neves tem 29 anos e será veterana na segunda vez que participa de paralimpíadas. Na primeira participação, estreou com uma medalha de bronze nos 50 metros borboleta. A história no nado começou antes dos dois anos de idade, quando teve encondroplasia (anomalia na ossificação das cartilagens que causa nanismo), e há 15 anos treina como paratleta. Na sua participação nesta edição ela vai disputar 50m, 100m, 200m livres, além dos 50m borboleta nas provas individuais, e vai ainda nadar no revezamento 4x50m misto.

Rildene Fônseca

Aos 41 anos, Rildene Fônseca é medalhista na Natação e já perdeu as contas de quantas vezes subiu ao pódio. Na última edição do parapanamericano ela trouxe duas medalhas de bronze para o Brasil. Esta será sua quinta participação em paraolimpíadas, já tendo competido em 1992 na Barcelona; 2000, em Sydney; 2004, em Atenas; 2008, em Pequim e, agora, na Rio 2016.

O currículo de Terezinha Mulato em Halterofilismo é de causar inveja. Foi Campeã Brasileira Absoluta De Halterofilismo Paralímpico desde 1997 até 2014; participou em 1997 do Campeonato Mundial De Halterofilismo em Stock Mandeville (Inglaterra), sendo Medalha De Ouro;  levou a prata em 1999 no Campeonato Mundial De Halterofilismo, na Nova Zelândia; 2000 – Paralímpiadas De Sidney – Austrália – 8ª Colocação Geral; 2001 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Hungria – Medalha De Ouro; 2002 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Malásia – 8ª Colocação Geral; em 2003, no Campeonato Parapanamericano dos Estados Unidos, trouxe a Medalha De Ouro; 2007 – Campeonato Parapanamericano – Rio De Janeiro-Rj – 4ª Colocação Geral; 2009 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Índia – Medalha De Bronze; 2010 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Jordânia – Medalha De Prata 2010 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Malásia – 8ª Colocação Geral; 2011 – Campeonato Parapanamericano – México – 5ª Colocação Geral; 2012 – Campeonato Mundial De Halterofilismo – Dubai – 4ª Colocação Geral; 2015 – Regional Das Américas E Open – México 2015 – Medalha De Prata; 2015 – Participou Dos Jogos Parapan-Americanos 2015 – Toronto-Canadá Em Agosto; 2016 – Copa Do Mundo De Halterofilismo – Rio De Janeiro –Rj – (Evento Teste Para As Paralimpíadas Rio 2016) – Medalha De Prata; 2016 – Participou Da Copa Do Mundo De Halterofilismo Do Ipc Po – Kuala Lumpur/Mas De 22 A 29/02/2016. 2016 – Convocada Para Participar das Paralimpíadas Rio 2016.
Quem treina esta verdadeira titã no halterofilismo paratlético é o educador físico Carlos Williams Rodrigues da Silva (48), que integra o quadro de professores da Secretaria Município de Educação de Natal desde 1994, estando atualmente cedido à SADEF-RN onde desempenho funções docentes junto à pessoa com deficiência (Atletas do Halterofilismo). A experiência de Carlos no paradesporto começou em 1999, quando ministrava aulas de musculação no Centro de Estética, Natação e Reabilitação TUTUBARÃO. Era lá onde também treinavam os atletas do Halterofilismo da SADEF-RN, sem apoio técnico, quando Carlos ofereceu-se para treiná-los voluntariamente.

FONTE: REDAÇÃO CAERN.

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