O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou seu rompimento político com o governo Dilma. Ele afirmou estar sendo alvo de perseguição. Deputado declara ao anunciar rompimento: “Essa lama, em que está envolvida a corrupção da Petrobras, cujos tesoureiros do PT estão presos, essa lama eu não vou aceitar estar junto dela”
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou ainda que entrará com uma reclamação no STF para que o processo que tramita em Curitiba vá para Brasília. “Nós vamos entrar com uma reclamação no STF já que estou sendo acusado pelo delator para que o processo venha para o Supremo”, disse.
Cunha diz que vai continuar cumprindo seu papel constitucional
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que, apesar do rompimento com o governo, vai continuar cumprindo seu papel constitucional.
“Eu não vou conduzir como presidente da Casa, palanque. Eu pautarei normalmente. Não há nenhum gesto que possa dizer: ‘acabou a governabilidade’”, disse Eduardo Cunha, após anunciar seu rompimento com o governo Dilma.
Saída de Temer da articulação
O deputado afirmou ainda acreditar que o peemedebista e vice-presidente Michel Temer deve sair imediatamente da articulação política do governo.
Cunha defende que o PMDB rompa com o Governo
“Eu vou tentar que meu partido vá para a oposição”, afirmou Eduardo Cunha. Ele voltou a dizer que o rompimento com o governo Dilma é pessoal e não afeta a relação institucional dele, como presidente da Câmara, com o Executivo.
“Se o partido decidir que tem que sair, acho que tem que entregar os ministérios”, afirmou Cunha
‘Bando de aloprados’
Aos jornalistas, ele ainda afirmou que “tem um bando de aloprados no Palácio”, mas evitou dar nomes quando perguntado alegando que são “um bando”.
Com informações de O Globo
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