Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Negócios da Universidade de Chicago apontou que o uso de redes sociais e emails pode causar mais dependência do que as bebidas alcoólicas ou o cigarro. Para concluir a pesquisa, eles avaliaram 205 voluntários, com idades entre 18 e 85 anos.
As redes sociais podem ser tão viciantes que para alguns pode se tornar um problema que precisa de acompanhamento psicológico.
De acordo com a Terapeuta e Coach Erica Aidar é preciso se preocupar quando a pessoa passa muito tempo usando a tecnologia e deixa de fazer outras atividades como encontrar amigos, assistir um filme, estudar, trabalhar para ficar conectado. “Na maioria das vezes a pessoa não percebe que estar conectado se tornou um vício. Em alguns casos, a pessoa consegue mudar seus hábitos aos poucos. Porém, quando essa dependência está associada à compulsão e problemas emocionais necessitam de tratamento com um terapeuta”, afirma.
Se você tem dificuldade em manter-se desconectado, não deixe de procurar um terapeuta para conversar, especialmente se você sofre de ansiedade. Vale ressaltar que a dependência tecnológica já pode ser considerada como um distúrbio que merece atenção e tratamento.
A moda do selfie
Tirar uma selfie com os amigos já virou mania nas redes sociais. Em 2013, o termo ganhou um registro na versão eletrônica do dicionário Oxford, após uma pesquisa que identificou um aumento de mais de 17.000% no uso da palavra “selfie” entre 2012 e 2013.
O selfie corresponde a uma foto da pessoa que é tirada por ela mesmo e publicada nas redes sociais. “O habito de fotografar e filmar momentos importantes está cada vez mais repetitivo e excessivo, em algumas pessoas. Este comportamento, quando exagerado pode contribuir para a diminuição do entrosamento social e da real vivência emocional de eventos”, ressalta a terapeuta.
Após o selfie algumas pessoas ainda ficam ansiosas para observar a quantidade de likes na sua foto. “A ansiedade por esse comportamento pode gerar preocupação, especialmente quando a quantidade de like afeta a autoestia e a autopercepção do indivíduo”, comenta a especialista.
O ideal é não se prender a essa moda e viver a sua vida sem que haja uma dependência. “O uso de selfies é prejudicial quando as fotos ficam cada vez mais apelativas ou bizarras, numa tentativa desesperada de receber aprovação e atenção. A partir do momento que é usada em quantidade aceitável, pode gerar sensação de auto eficácia e autoestima”, conclui a terapeuta.
Por isso, pratique a selfie sem exagerar e com consciência!