Alto do Rodrigues: Crise no voleibol brasileiro pode resultar em abandono ou paralisação
Dentro de quadra, os atletas do voleibol brasileiro protagonizam lances magistrais, esbanjam talento e contagiam pela raça. Mas a magia da Superliga, tanto a feminina, quanto a masculina, pode entrar em hiato, após a comprovação dos escândalos e falcatruas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), e a suspensão do repasse de verbas do Banco do Brasil, principal patrocinador da entidade.
ogadores e treinadores de vários clubes participantes da Superliga exigem explicações dos responsáveis da crise que se estabeleceu. Existe até a possibilidade de haver paralisação do torneio ou mesmo o abandono de atletas e equipes da competição nacional.
Depois relatório final da Controladoria-Geral da União (CGU) ter confirmado as denúncias feitas no “Dossiê Vôlei”, feito pelo jornalista Lúcio de Castro, da ESPN, o Banco do Brasil anunciou a suspensão dos pagamentos.
O relatório da CGU evidenciou que boa parte dos recursos que deveria servir de premiação para atletas e membros de comissões técnicas de seleções brasileiras (adulta e de base) não chegaram ao seu destino.
O cenário que foi criado provocou uma onda de protestos dos atletas tupiniquins da Superliga.
“A interrupção do contrato é grave, porque o fluxo de recursos que financia as seleções, a base, fica comprometido. É uma preocupação enorme que o movimento do voleibol tem. Mas, mais do que isso, se é necessário dar dois passos atrás para que a gente possa reconstruir algo tão espetacular como a história do voleibol de uma forma consistente”, ponderou o técnico do Rexona-Ades-RJ e da seleção masculina, Bernardinho, ao Globoesporte.com.
É possível que alguma atitude já seja tomada por atletas a partir deste sábado.
O Tempo
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