O levantamento feito por Marcelo Gauto com dados oficiais que constam dos Relatório Anuais (2019 e 2020) destas corporações petroleiras, joga por terra os argumentos fantasiosos contra a estatal Petrobras e seus funcionários, no que diz respeito tanto ao quantitativo de funcionários, quanto aos seus salários.

É oportuno ainda informar que além da Petrobras, a petroleira norueguesa Equinos (ex-Statoil) é também estatal e a Total ainda mantém forte participação do governo francês.

A Petrobras dentre as cinco petroleiras (mais Shell, BP, Total e Equinor), a estatal brasileira possui menor número de funcionários, 49 mil trabalhadores em 2020, só ficando atrás da Equinor que possui 21,7 mil trabalhadores.

No que diz respeito aos salários médios, os da Petrobras são os menores, com valor médio mensal de US$ 5.198, enquanto os salários médios mensais da francesa Total é de US$ 7.032; da anglo-holandesa, Shell US$ 8.832; da inglesa BP, US$ 9.300 e da norueguesa Equinor, US$ 10.061.

Abaixo o infográfico com as tabelas que mostram ainda a evolução entre 2018 e 2020 dos número de empregados, os custos com as folhas salariais e os salários médios mensais e anuais destas cinco petroleiras.

É evidente que a análise destes números remete a um debate mais complexo que envolve, o custo de vida em cada um destes países, as estratégias diversas de cada corporação dentro da geopolítica do petróleo e da energia, etc..

Porém, é também claro que esses números são representativos para se fazer comparações menos irreais e injustas do que aquelas que normalmente, são realizadas para difamar a estatal e seus funcionários – que descobriram a maior bacia petrolífera nas últimas décadas no mundo que é o nosso Pré-sal – com interesse de seguir vendendo suas fatias a preço de final de feira.

Fonte: Blog do Roberto Morais