O governo está convencido de que, com a reforma ministerial anunciada ontem, a presidente Dilma Rousseffganhou uma sobrevida. O PT comprou o PMDB. Literalmente. Dois partidos “bandidos” e que se completam.
Apesar do discurso positivo no Planalto, o clima é de apreensão. Mesmo as pessoas mais próximas da presidente admitem que ela deu a última cartada ao ampliar a participação do PMDB no governo. O problema é que Dilma, no desespero, entregou seu mandato a uma ala extremamente podre do partido, um grupo – ou uma gangue, como ressaltam técnicos da equipe econômica – que não tem o menor compromisso com a ética e a fidelidade. Está mais interessado em tirar o maior proveito possível dos bilhões de reais que vai administrar.