Blog do Levany Júnior

ALTO DO RODRIGUES RN-Fundos de investimentos multimercados entram no negócio de terras

terras

Enviado por Babi

Da Carta Maior

Bancada ruralista: legalizar para rentabilizar a terra
Muitos fundos de investimentos multimercados entraram no negócio de terras. George Soros, por exemplo, conta com 270 mil hectares.
Najar Tubino
Rentabilizar é um verbo novo que aprendi com o executivo da Brasilagro, Júlio Piza, empresa com 319 mil hectares no país e mais de 100 mil no Paraguai, criada por agentes financeiros em 2006, que por relações de amizade, transformam o mundo dos negócios em verdadeira ação entre amigos. A Companhia, como registra no relatório de sustentabilidade 2014/15, é uma das maiores empresas brasileiras em quantidade de terras agriculturáveis e tem seu plano de negócios baseado na valorização das propriedades rurais, como o principal vetor financeiro. Em junho de 2015, a Brasilagro vendeu a Fazenda Cremaq, no Piauí por R$277 milhões – 27.745ha-, pagos em 90 dias. No mesmo dia as ações da empresa subiram 5,3% na Bovespa e em N. York, os lucros chegaram a R$180 milhões e os acionistas ganharam mais de R$80 milhões em dividendos.
O acionista controlador da Brasil agro é a empresa argentina Cresud, dos irmãos Alejandro e Eduardo Elstajn – com 39,7% das ações – e mantém na América do Sul 864.424 hectares como ativos. Em segundo lugar como acionista está o JP Morgan Whitefriars INC. com 7,44%, seguido pelo Autonomy Capital com 6,7% e o acionista fundador Elie Horn com 5,6%. Como funciona a ação entre amigos. Na primeira década deste século, o grande negócio dos funcionários de grandes instituições era montar um fundo de participações, captando dinheiro no exterior. Elie Horn amigo dos irmãos Elstajn, que tinham como líder espiritual o megaespeculador George Soros, fez uma ligação para apresentar o jovem José Carlos Reis de Magalhães, que havia criado a gestora Tarpon – nome de um peixe que vive em águas tropicais.

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