Jornal GGN – Depois de chegar ao poder numa cidade do porte do Rio de Janeiro com Marcelo Crivella, os evangélicos agora se unem para emplacar um candidato a presidente em 2018 e eleger, no mínimo, uma bancada do tamanho de um terço da Câmara, com 150 deputados federais.
Segundo informações do Painel da Folha desta terça (1/11), “Crivella pode ser a aposta de líderes evangélicos para a disputa presidencial de 2018, nem que seja para testar seu nome no eleitorado nacional.”
“Chegará o momento em que o Brasil terá um presidente evangélico. É natural”, diz o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil e coordenador de candidaturas pentecostais e neopentecostais de diferentes denominações para formar a base desse projeto político.
Rodovalho ganhou espaço na mídia, no mês passado, por ter pressionado pessoalmente o presidente Michel Temer e seus ministros para que financiamento de bancos públicos sejam liberados para as igrejas.
Segundo a Folha, Rodovalho acompanhou, nessa eleição, 100 candidatos evangélicos, entre prefeitos e vereadores, e conseguiu eleger 62 deles. “Hoje Universal e Assembleia de Deus caminham juntas em nome de um projeto maior.”
“O projeto de poder é sermos representados e que vejam que a igreja evangélica tem como contribuir com grandeza e altruísmo”, disse, ao citar a intenção de aumentar a bancada evangélica na Câmara.