Jornal GGN – O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,359 bilhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 59,5% em relação ao mesmo período de 2015. Segundo o BB, a redução no lucro deve-se à Cateno, empresa criada em parceria com a Cielo para gerir contas de pagamento pós-pagas e a funcionalidades de compras via débito. Já o lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos extraordinários, atingiu R$ 1,286 bilhão no primeiro trimestre.
A carteira de crédito ao agronegócio alcançou o recorde de R$ 179,5 bilhões, com crescimento de 9,8% em relação a março de 2015. O banco mantém-se como o principal agente financeiro do agronegócio no país, com 61,2% de participação nos financiamentos destinados ao setor.
A carteira de crédito para pessoas físicas encerrou março deste ano com saldo de R$ 185,3 bilhões, crescimento de 1,5% no trimestre e de 8,8% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Financiamento Imobiliário) atingiram 75,7% do total da carteira orgânica.
Já a carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 348,5 bilhões, decréscimo de 0,9% em 12 meses, respondendo por 44,9% do total. Ao final de março, as médias e grandes empresas (com TVM), somadas ao Governo representavam 73,9% do total da carteira de crédito ampliada pessoa jurídica, enquanto que a carteira MPE respondia por 26,1%.
O crédito imobiliário atingiu R$ 50,3 bilhões, crescimento de 22,6% em relação a março de 2015. O financiamento às empresas cresceu 11,5% em um ano, atingindo saldo de R$ 11,9 bilhões e o financiamento às pessoas físicas evoluiu 26,5% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 38,4 bilhões.
As receitas do banco com tarifas somaram R$ 5,558 bilhões no primeiro trimestre de 2016, com crescimento de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2015.
O índice de inadimplência (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito) chegou a 2,6%, em março. No mesmo período do ano passado, esse índice estava em 1,84%. Em todo o sistema financeiro, o índice de inadimplência ficou em 3,5% em março deste ano.
(Com Agência Brasil)