Nessa passagem, Paulo está quase concluindo seu discurso que se iniciou nas passagens anteriores, ele continua a argumentar sobre lei e o pecado e suas diversas vantagens.
Ele mostra que com Jesus a o que predomina é a graça e misericórdia, e que a lei não terá mais predominância, pois está enfraquecida por tanto pecado.
Agora a guia é o Espírito Santo, e a toda a forma de pensar e agir foram modificados, pois nossas mentes estarão direcionadas para a paz, perdão, e bondade. Acompanhe!
Romanos 8 estudo: Contexto histórico
Romanos 8, trata-se de uma continuação do argumento que Paulo descreveu a vida na carne. Ele passa a argumentar sobre as mudanças, e o novo sentido de vida que passa ser diferente em vários aspectos diante de Deus.
Já não há mais condenação da Lei, mas sim perdão, pois o Espírito nos faz filhos de Deus e nos assegura esperança e misericórdia.
(Romanos 8:1) Não há mais condenação para os que andam com Cristo
v. 1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
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Nenhuma condenação há para o cristão, porque ele não está debaixo da Lei (Rm 6:14) e já foi libertado da Lei (Rm 7:6). Agora ele pode servir a Deus “segundo o Espírito”.
(Romanos 8:2-3) A condenação do pecado da carne
v. 2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
v. 3 Porquanto, o que a lei não podia fazer, visto como estava fraca pela carne, Deus, enviando seu próprio Filho em semelhança da carne pecaminosa, e pelo pecado, condenou o pecado na carne;
A liberdade do cristão vem da encarnação de Jesus e Sua obra como oferta pelo pecado e por meio da operação do Espírito Santo e prover vida.
A segunda pessoa da Trindade, o Filho, assumiu a humanidade. Ele não deixou de ser Deus, mas tomou sobre si uma verdadeira natureza humana (sem pecado) e veio a ser a oferta perfeita.
Ele cumpriu as exigências da Lei em Sua vida em Sua morte, e destruiu o poder do pecado em um corpo, humano sobre a cruz.
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(Romanos 8:4) Caminho de amor
v. 4 para que a justiça da lei fosse cumprida em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Os cristãos podem agora viver um novo caminho de amor. “O amor é o cumprimento da Lei” (Rm 13:10). Eles podem viver livremente em conformidade com o Espírito.
(Romanos 8:5) O reflexo da mente
v. 5 Porque os que são segundo a carne, têm a mente nas coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
Paulo descreveu os dois tipos de pessoas: o velho e o novo homem – dois tipos diferentes de existência ou duas “mentalidades”.
(Romanos 8:6) A morte e a mentalidade carnal
v. 6 Porque a mentalidade carnal é morte; mas a mentalidade espiritual é vida e paz.
Os resultados desses dois modos de pensar são explicados: morte versus vida e paz.
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(Romanos 8:7-8) A mentalidade carnal não agrada a Deus
v. 7 Porquanto, a mentalidade carnal é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem de fato, pode ser.
v. 8 Então, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
A pessoa não regenerada “na carne” é inimiga de Deus e não é sujeita á lei de Deus porque não tem o Espírito do Senhor, que é o único a tornar possível a submissão.
(Romanos 8:9-11) Os espíritos que pertencem a Deus
v. 9 Mas, vós não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Ora, se algum homem não tem o Espírito de Cristo, esse não é dele.
v. 10 E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o Espírito é vida por causa da justiça.
v. 11 Mas se o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.
Os cristãos estão em uma nova esfera, pois o Espírito habita neles. A presença do Espírito é a marca de propriedade de Cristo.
O corpo físico dos cristãos ainda vai morrer em razão dos efeitos do pecado (a menos que o Senhor volte antes da morte; (1Co 15:50-57).
O penhor e a promessa do Espírito é que Ele nos ressuscitará como fez com Jesus. Agora o Espírito provê vida e justiça.
(Romanos 8:12-13) A ativação pelo espírito
v. 12 Portanto, irmãos, nós somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne.
v. 13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas se através do Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
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A liberdade traz uma obrigação. Se uma pessoa vive para a natureza caída, a morte é o seu destino. O cristão é ativado pelo Espírito Santo para deixar de praticar os atos pecaminosos do corpo. Ele pode modificar a carne e seus feitos, e ele vive.
(Romanos 8:14-16) A liberdade do Espírito Santo
v. 14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
v. 15 Porque não recebestes um espírito de servidão, para novamente temerdes, mas recebestes o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
v. 16 O mesmo Espírito dá testemunho com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus.
O Espírito Santo não é agente de escravidão, mas, pelo contrário, é o meio de nossa adoção na família de Deus.
Pelo Espírito temos a consciência de que Deus é nosso Pai. A marca de um cristão é clamar ao seu Pai em oração. O Espírito também nos dá segurança de nossa condição e, portanto, de nossa salvação.
(Romanos 8:17) Somos herdeiros de Deus
v. 17 E se filhos, então herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se então nós sofremos com ele, que também nós sejamos glorificados juntos.
Todos os filhos de Deus são Seus herdeiros e herdeiros com Cristo. Estamos unidos a Ele no sofrimento, mas também em nosso destino futuro.
Assim como Ele está na glória (1Tm 3:16), (Hb 1:3), (Rm 2:7), assim também seremos glorificados juntos.
(Romanos 8:18) Nada se compara a glória
v. 18 Porque eu considero que os sofrimentos deste tempo presente não são dignos de serem comparados com a glória que há de ser revelada em nós.
Paulo expressou a verdade desse versículo da seguinte forma: “Porque a nossa leve aflição, a qual é momentânea, opera por nós um extraordinário peso eterno de glória (2Co 4:17).
(Romanos 8:19-21) A regeneração
v. 19 Porque a ardente expectativa da criatura espera pela manifestação dos filhos de Deus.
v. 20 Porque a criatura ficou sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa do que a sujeitou em esperança,
v. 21 porque a própria criatura também será libertada da servidão da corrupção, para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
A ordem criada deste mundo foi amaldiçoada na queda (Gn 3:17-19), mas ela será restaurada na regeneração. Quando recebemos nossa liberdade, o mundo todo será transformado (Is 2:2-4).
(Romanos 8:22-23) A redenção do nosso corpo
v. 22 Porque nós sabemos que toda a criação geme, e uníssono sofre dores de parto até agora.
v. 23 E não só ela, mas nós mesmos também, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Paulo descreve o gemido da criação, dos cristãos e o gemido do Espírito Santo. O trabalho de parto dá á luz uma nova criação.
Os cristãos têm somente as primícias-a garantia de que algo mais está por vir em nossa salvação. Nós gememos em razão de nossa natureza caída.
Na ressurreição, teremos um novo corpo semelhante ao corpo glorificado de Jesus.
(Romanos 8:24-25) A salvação pela esperança
v. 24 Porque somos salvos pela esperança. Mas a esperança que se vê não é esperança; como pois esperançar o que um homem vê?
v. 25 Mas, se esperarmos o que não vemos, então com paciência o aguardamos.
Nossa salvação é segura, mas até agora ela não é vista, e assim, é uma questão de esperança. Nós a aguardamos com fé e paciência.
(Romanos 8:26-27) O espírito santo nos ajuda diante das nossas fraquezas
v. 26 Semelhantemente o Espírito também nos ajuda em nossas fraquezas; porque não sabemos o que devemos orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos que não podem ser proferidos.
v. 27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; porque ele faz intercessão pelos santos segundo a vontade de Deus.
Em nossas fraquezas, temos a ajuda do Espírito. Jesus é o nosso intercessor no céu (Hb 7:25) e o Espírito é o nosso intercessor na terra, em nosso coração.
Somos limitados e carentes de conhecimento, mas o Espírito usa gemidos para comunicar nossas necessidades ao Pai.
Isso não é falar em línguas, mas antes, trata-se de algo sem palavras. Nosso Pai celestial sabe o que se passa em nossa vida e no mais íntimo de nossa personalidade (1Sm 16:7), (Pv 15:11).
As petições do Espírito são sempre segundo a vontade de Deus e sempre são respondidas.
(Romanos 8:28) O chamado segundo seu propósito
v. 28 E sabemos que todas as coisas trabalham juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o seu propósito.
Quem são aqueles que amam a Deus? Paulo os define como os que são chamados segundo o seu propósito.
Os “chamados” sãos todos os cristãos. A promessa desse versículo é que Deus ordena todas as coisas em favor dos cristãos, de modo que, em todas as experiências da vida, Deus age para nosso bem.
Nem tudo é bom em si e de si mesmo, mas Deus usa todas as coisas para o nosso bem.
Jesus nos ensinou que o cuidado soberano de Deus e Sua supervisão da criação envolve até mesmo a morte de um pardal e os cabelos da nossa cabeça (Lc 12:6-7).
(Romanos 8:29-30) A justificação do Senhor
v. 29 Para quem ele conheceu antes, ele também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele pudesse ser o primogênito dentre muitos irmãos.
v. 30 Além disso, aos que ele predestinou, a estes também os chamou; e aos que ele chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.
Deus tem um plano que se estende da eternidade passada á eternidade futura.
Para quem ele conheceu antes se refere àqueles sobre quem Deus fez pousar Seu amor eleitor na eternidade passada.
Predestinou significa que o Pai planejou desde a eternidade “Para quem quem [Ele] conheceu antes”, se tornariam como Cristo, por meio do renascimento espiritual.
Chamou é o chamado “eficaz” no qual o Senhor abre o nosso coração para que possamos ouvir Sua voz (At 16:14). “Chamado” nos escritos de Paulo nunca significa mero convite.
É uma convocação soberana que tira o pecado da morte para a vida.
Justificou é o ato divino mediante o qual o pecador é declarado “justo” aos Seus olhos, porque Jesus pagou nossa pena e nós recebemos Sua justiça (2Co 5:21).
Glorificou é a etapa final de nossa salvação. Observe-se que nossa glorificação futura é tão certa que ela é mencionada no tempo passado.
(Romanos 8:31) O Senhor é por nós
v. 31 O que diremos, então, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem pode ser contra nós?
Se Deus é por nós não expressa uma situação hipotética, mas uma realidade certa: Deus realmente é por nós. Isso resume bem o evangelho e serve de breve resumo de (Rm 3:21).
Os fiéis do Antigo Testamento tinham a mesma certeza: “não temerei mal algum, porque tu estás comigo” (Sl 23:4).
“disto eu sei, porque Deus é por mim” (Sl 56:9). Quem pode ser contra nós? Às vezes, a oposição parece grande demais-o mundo, a carne, Satanás, os secularistas, as falsas religiões, nossos inimigos- mas Deus nos ama e é soberano.
Yahweh é nosso Pastor, Criador do céu e da terra!
(Romanos 8:32) O Senhor entregou seu próprio filho
v. 32 Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará gratuitamente também com ele todas as coisas?
Em contraste com Abraão que foi autorizado a poupar seu único filho. Deus não poupou o Seu Filho.
Se Deus fez o maior (entregou o Seu Filho), não fará o menor, dando-nos tudo oque é necessário à vida e à piedade? Certamente Ele o fará.
(Romanos 8:33) Os escolhidos de Deus
v. 33 Quem acusará alguma coisa aos escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Nossos acusadores são numerosos, mas Deus, o Juíz, já pronunciou o veredicto final.
(Romanos 8:34-36) De onde virá a condenação?
v. 34 Quem é o que condenará? É Cristo que morreu, sim, que foi ressuscitado, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
v. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
v. 36 Como está escrito: Por causa de ti somos mortos todo o dia; somos considerados como ovelhas para o matadouro.
O povo de Deus sempre enfrenta perseguições e dificuldades, como retratado vividamente nas queixas do (Sl 44). Será que alguma dessas coisas nos separará do amor de Cristo?
(Romanos 8:37) Vitória através do amor de Deus
v. 37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vitoriosos, através daquele que nos amou.
Somos mais do que vitoriosos não por nossa habilidade, mas porque Deus nos amou.
(Romanos 8:38-39) Nada pode nos separar do amor de Deus
v. 38 Porque eu estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem as coisas do presente, nem as coisas porvir,
v. 39 nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo nosso Senhor.
A “grande persuasão” de Paulo está no tempo perfeito, o qual indica uma ação passada com um impacto contínuo.
Tendo sido convencido (por Deus), ele permanece firme na convicção de que nada pode separá-lo do amor de Deus.
Jesus conquistou a morte e Satanás na cruz, assegurando que nada pode mudar o amor ou o propósito de Deus para nós.
Nós somos “protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo” (1Pe 1:5).
Conclusão
Portanto, somos bem aventurados por ter o amor de Cristo, e ter a oportunidade e a esperança de caminhar junto com ele.
Somo privilegiados e amados por Deus, pois ele deu seu único filho para nos justificar e para que a graça pudesse estar conosco, mesmo sendo todos nós falhos e errantes.
Por isso, temos que agradecer e seguir os caminhos de Jesus com obediência, sabedoria e gratidão por ter essa oportunidade.
Que o Espírito Santo possa habitar em todos os nossos corações, hoje e sempre!
Romanos 8 estudo.