A PALAVRA DO DIA-O amor se esfriará de quase todos


“…E POR SE MULTIPLICAR A INIQUIDADE, O AMOR ESFRIARÁ DE QUASE TODOS.” (Mateus 24.12)

Jesus declarou profeticamente que o mundo conheceria um tempo de generalizado esfriamento do amor. Jesus só não disse o que propiciaria esse esfriamento. Olhando hoje para o mundo em que estamos inseridos e julgando nossa geração pela ótica desta profecia, saltam diante de nós a visibilidade dos instrumentos de esfriamento, Sem dúvida podemos enumerar muitos deles.

Destacaremos alguns:

A SEXUALIDADE DESENFREADA DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Esse é um dos primeiros fatores que tem desencadeado o esfriamento da fé de muitos cristãos. De cada dez escândalos envolvendo religiosos, pelo menos metade deles está intimamente associado a vícios e deslizes de ordem sexual. De fato o século XXI vive aquilo que chamo de sexualização da mente. O pior de tudo isso é que temos a tendência de nos acostumar a isso. Uma vez que a nudez está em todos os lugares, nossa maior tendência é abrir mãos de nossos valores os quais em outro tempo norteavam nosso vestuário, nosso linguajar, nossos conceitos de moda, os programas televisivos que assistíamos etc. de fato a sexualização da mente têm gerado um fenômeno que costumo chamar de evolução sexual inversa. Essa “evolução” faz com que as pessoas tenham uma menor capacidade de resistência e uma maior inclinação para o sexo. Os homens desta geração são bem mais sensíveis aos desejos sexuais do que já foram em outros tempos desde a ascensão dos impérios gregos e romanos e das cidades de Sodoma e Gomorra. Esse dado pode ser facilmente comprovado pelo crescente número de pessoas que desrespeitando seus laços afetivos e familiares tem sujeitado crianças, jovens e adultos ao humilhante assedio e aos abusos. Em outro tempo os crentes eram chamados de fanáticos por causa de sua rigidez com relação ao uso da TV e das roupas hoje chamadas “da moda”, e o mundo era bem menos sexualizado. Isso deve-se ao fato de que toda vez que um limite é ampliado diante do homem ele quer alarga-lo ainda mais. O homem quer sempre mais e por isso tem-se tornado mais banal, mais impuro, mais abominável.

O FATO DE QUE SER LÍDER É MAIS UM AFERIDOR DE STATUS DO QUE UM SACRIFÍCIO

Os antigos líderes cristãos sempre tinham em seu vocabulário a expressão “pagar o preço”. Essa expressão resumia o dever de assistir os enfermos, ajudar aos pobres, cuidar das viúvas, abrir mão de vantagens financeiras, etc. naquela época os cantores cristãos não compunham suas canções por dinheiro. Os pregadores se contentavam em hospeda-se em qualquer casa e não cobravam cachê, apenas aceitavam uma oferta, caso houvesse. Os homens de Deus não eram homens de Deus porque se diziam ser, mas porque as pessoas de fora testemunhavam que eles eram. Tudo era pela graça. Hoje os cantores são estrelas como nos dias de Jeremias, os profetas profetizam por dinheiro e os adoradores parecem adorar mais ganhar dinheiro do que refletir a glória de Deus para conduzir perdidos às retas veredas do Bom Pastor.

A MUDANÇA DO SIGNIFICADO DE IGREJA

Igreja é uma palavra para a qual a geração presente não tem uma definição única. Porque igreja hoje não é a mesma coisa que era há dois mil anos atrás. Quando o povo de Deus tinha tudo em comum. Quando as pessoas vendiam suas propriedades para que ninguém passasse privações. Naquele tempo tudo o que os servos de Deus tinham, estava a serviço do Deus Todo Poderoso e de seu Filho Jesus Cristo. Naquela época a igreja não era formada de pessoas com um espirito sanguessuga de querer sempre mais para si. Naqueles dias a igreja não tinha prata e nem ouro, mas tinha poder, unção, graça e salvação para oferecer aos sedentos de tais coisas. Nos dias de outrora, os templos não eram mais importante que as pessoas e os talentos não eram mais desejados do que Deus. Naqueles tempos Jesus Cristo era Senhor da Igreja e não os homens.

O FATO DE QUE TEMOS DIFICULDADE DE ACEITAR QUE PRECISAMOS QUE O ESPÍRITO SANTO VOLTE PARA A SUA IGREJA

O Espírito Santo está distante, porque nós O expulsamos de nossos templos, de nossos ministérios, de nossas vidas. Chamamos de avivamento dias em que sentimos um arrepio, momentos em que vemos um milagre, mas não percebemos que avivamento é a liberdade que o Espírito Santo teve em outras eras de governar vidas e conceder-lhes uma direção que O glorificava.

Alguns cantores contemporâneos receberam uma inspiração do céu para traduzir uma mensagem de extrema urgência para a igreja desses dias.

Mas mesmo essas canções sendo verdadeiros gritos de Deus para nos despertar, um problema nos ocorreu: as músicas de hoje são descartáveis. Elas são esquecidas quando aquele cantor que as trouxe grava outro cd. E quando nós as ouvimos hoje, achamos que elas são antiquadas, ultrapassadas, nos enfadamos delas, não gostamos que ninguém as cante na igreja, afinal elas não têm mais graça.

O lamento de Deus ainda é o mesmo: “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa”.
(Oseias 6.4).

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