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Muitos não compreendem que a fé Evangélica não considera Maria, mãe em carne de Jesus, uma mulher especial, que, por não nos dirigirmos em orações à Maria “Santíssima”, a estamos vilipendiando. Quem era Maria? Uma jovem, noive de José, que se tornou a mãe do Messias. Bem sabemos que Maria não era uma mulher comum. A mesma, em seu cântico reconheceu que, ÚNICO e EXCLUSIVAMENTE pelo que nela foi gerado, por obra do Espírito Santo, faria com que as nações a chamassem bem-aventuradas (Lucas 1:48), visto que a mesma é a mãe de Jesus (homem), mas reconhece que o que nela fora grado (o Cristo) é de natureza perfeita, imutável, e Divina. Alguns atributos dados à Maria pela Igreja Católica APÓSTATA Romana, não são condizentes com a Palavra de Deus, a qual diferente da Tradição romana que sempre se contradisse, a Bíblia, por sua vez, jamais mudou (Lucas 16:17). Maria foi agraciada por Deus (Lucas 1:48-47), mas isso não nos permite considerá-la: – Advogada, apenas Cristo é advogado (1 João 2:1). Maria é a mãe de Deus? – Maria era pecadora: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu SALVADOR;” (Lucas 1:46-47) Deus é perfeito (Mateus 5:48). – A natureza pecaminosa de Maria (Lucas 1:46-49) não influenciou em nada a natureza perfeita de Jesus Cristo (Hebreus 13:8) e vice-versa. (Veja a Imagem) -Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mateus 1:18). -Jesus tinha irmãos (Mateus 12:46-50). Ainda, segundo o Credo Atanasiano (Século IV): […] É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem. Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai; homem nascido no tempo da substância da sua mãe. Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma racional e carne humana. Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o Pai com relação à sua humanidade. O qual, embora seja Deus e homem, não é dois, mas um só Cristo. Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne, mas por sua divindade haver assumido sua humanidade. Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa. Pois assim como uma alma racional e carne constituem um só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo. O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente, de onde virá para julgar os vivos e os mortos. Em cuja vinda, todos os homens ressuscitarão com seus corpos, e prestarão conta de suas obras. – Maria foi aclamada “Mãe de Deus” apenas no ano 431 d.C. Ícaro Alencar de Oliveira |
