Em Marcos 3 estudo, veremos que os fariseus já se haviam voltado contra Jesus. Ficaram enciumado por causa da popularidade, dos milagres e da autoridade com que Cristo agia e ensinava.
Eles valorizavam tanto sua posição na sociedade e as oportunidades de obterem vantagens pessoais, ao ponto de esquecerem seu principal objetivo como líderes religiosos: levar às pessoas a Deus. Eles acusaram Jesus de desobedecer à lei, mas conspiraram um assassinato.
Os fariseus deveriam ser os primeiros a reconhecer o Messias, mas recusavam-se a fazê-lo, porque não estavam dispostos a abrir mão de sua posição e poder.
Quando Jesus expôs tais atitudes hipócritas, tornou-se inimigo, e não o Messias. Enquanto Jesus provocava a ira dos líderes religiosos, sua popularidade só crescia entre o povo.
Marcos 3 Estudo
Recado importante: Para melhor interpretação deste estudo Bíblico, destacamos na cor vermelha as partes das explicações de cada versículos, então fiquem atentos e bom estudo.
Marcos 3:1-6 – Cristo cura no sábado
1 Outra vez entrou na Sinagoga (num Dia de Sábado, e provavelmente em Cafarnaum); e havia ali um homem que tinha uma das mãos mirrada (um símbolo da humanidade murcha e destruída em consequência da Queda).
2 E estavam observando-O se curaria no Dia de Sábado, para que O pudessem acusar (a religião realmente não se importa com as pessoas, mas apenas com suas regras e regulamentos).
3 E disse ao homem que tinha a mãe mirrada: Levanta-te e vem para o meio (tudo o que Jesus fazia era feito abertamente; em outras palavras, Ele lançou esse desafio aos Fariseus, enfrentando-os).
4 E perguntou-lhes (Jesus se dirige principalmente aos Fariseus, diante de todos os presentes); É lícito fazer o bem nos dias de Sábado, ou fazer o mal? Salvar a vida, ou matar? (Ele estava dizendo a eles que viver para Deus não era uma questão de obedecer às regras e aos regulamentos apenas, mas uma questão de “fazer o bem ou o mal”! Ter poder para libertar aquele homem e não o fazer seria “mal”.) Mas eles calaram-se (Wuest diz: “O silêncio deles era doloroso e embaraçoso”).
5 E, olhando-os ao redor irado (revela que “a ira” não é necessariamente uma manifestação do pecado e de Satanás; apenas o seu uso errado se enquadra nessa categoria), e entristecido pela dureza de seus corações (não há dureza de coração como a dureza religiosa; Ele sabia que aquilo levaria os Fariseus e Israel à destruição), disse ao homem: Estende a tua mão (mais uma vez, à vista de todos); E estendendo-a, sua mão foi restituída, sã como a outra (retrata o que Cristo é capaz de fazer com o coração humano).
6 E tendo saído os Fariseus (eles estavam irados; não se preocupavam com o homem que havia sido curado milagrosamente), tomaram logo (imediatamente) conselho com os Herodianos (um grupo que acreditava que Herodes era o Messias, e aos quais os Fariseus normalmente odiavam) contra Ele, procurando ver como O matariam (era essa a condição dos líderes religiosos de Israel).
Marcos 3:7-12 – Muitos curados
7 Mas retirou-se Jesus para o mar com Seus Discípulos, e seguia-O grande multidão da Galileia, e da Judeia,
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8 E de Jerusalém (os líderes religiosos de Israel residiam nessa cidade), da Idumeia (essa cidade ficava ao sul do Mar Morto, a aproximadamente 161 quilômetros do Mar da Galileia, uma grande distância naquele tempo), e da outra parte do Jordão (ao leste do Rio Jordão, que incluiria Paneas e Decápolis);
e os de perto de Tiro e de Sidom (cerca de 84 quilômetros ao norte do Mar da Galileia, local habitado principalmente pelos Gentios), uma grande multidão, que ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha a Ele (isso se repetirá na vinda da Era do Reino, mas numa escala muito maior).
9 E Ele disse a seus Discípulos que Lhe tivessem sempre pronto um barco, por causa da multidão, para que não O oprimisse (este teria sido uma pequena barca, afastada a pouca distância da margem para que Ele pudesse ensinar as pessoas dessa plataforma).
10 Porque tinha curado a muitos, de tal maneira todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre Ele, para Lhe tocarem (todos foram curados e Ele nunca repeliu ninguém).
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11 E os espíritos imundos, vendo-O, prostravam-se diante Dele, e clamando diziam: Tu és o Filho de Deus (eles constantemente caiam diante Dele e gritavam o tempo todo; eles sabiam que Ele era o Filho de Deus, embora os líderes religiosos de Israel não o soubessem).
12 Mas Ele os repreendia muito (com ordens) para que não O manifestassem (Ele não queria aquele tipo de propaganda).
Marcos 3:13-21 – Os doze escolhidos e ordenados
13 E tendo subido ao monte, chamou a Si os que Ele quis: e vieram a Ele (poderia ter sido quarenta ou cinquenta pessoas, escolhidas pessoalmente, possivelmente perto de cem pessoas).
14 E nomeou (designou) Doze (o número Bíblico para o Governo), para que estivessem com Ele (o segredo de todo o poder) e os mandasse a pregar,
15 E para que tivessem o poder (autoridade delegada por Cristo) de curar enfermidades e expulsar os demônios (espíritos demoníacos):
16 A Simão, a quem pôs o nome de Pedro (uma pedra);
17 E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago; aos quais chamou de Boanerges, que quer dizer Filhos do trovão (os nomes sugeriam a impetuosidade e o zelo que caracterizavam os dois irmãos)
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18 E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão o Cananeu (Simão, o Zelote),
19 E a Judas Iscariotes, o que O traiu (o único dentre os Discípulos que era da Tribo de Judá; Cristo também era dessa Tribo!): e foram para uma casa (provavelmente a casa de Pedro em Cafarnaum).
20 E afluiu outra vez a multidão (quando as pessoas souberam que Ele estava presente), de tal maneira que eles nem mesmo podia comer pão.
21 E quando seus parentes ouviram isso (Seus parentes imediatos, como revela o Versículo 31), vieram para o prender (significa que eles pretendiam detê-lo, até mesmo usando de força e contra Sua Vontade, se necessário!), porque diziam: Está fora de si
(quer dizer que eles realmente acreditavam que Ele estava louco; Sua oposição clara e aberta aos Fariseus e aos líderes religiosos de Israel teria ocasionado isso, e eles sabiam que isso causaria graves problemas mais tarde; no entanto, Seus irmãos, naqueles tempos, não criam realmente que Ele era o Filho de Deus [Jo 7.5]).
Marcos 3:22-27 – A Blasfêmia dos fariseus contra o Espírito Santo
22 E os Escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam (evidentemente enviados pelo Sinédrio para encontrar algo com o qual eles pudessem abalar Sua influência): Tem Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios (quando acusaram Cristo de expulsar demônios pelo poder de Satanás, eles blasfemaram contra o Espírito Santo).
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23 E Ele havendo-os chamado (os Escribas), disse-lhes por Parábolas: Como pode Satanás expulsar a Satanás? (por que Satanás desfaria o que ele mesmo havia feito?)
24 E se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir.
25 E se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir (brigas internas numa família irão, em última análise, levar à destruição dessa família).
26 E se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir, antes tem fim (isso destruiria seu reino de trevas).
27 Ninguém pode saquear os bens do homem valente, entrando em sua casa (nesse caso, a casa de Satanás), se antes não manietar o homem valente (Jesus derrotou Satanás); e então roubará a sua casa (Cristo derrotou Satanás na Cruz ao fazer expiação por todos os pecados [Cl 2.14-15]).
Marcos 3:28-30 – O pecado imperdoável
28 Na verdade vos digo (dizendo a todos, porém mais diretamente aos Escribas), que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e quaisquer blasfêmias com que blasfemarem (desde que seja pedido o perdão do Senhor; essa é uma maravilhosa promessa, e tem sido guardada no coração e na vida de milhões de pessoas):
29 Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão (só um Crente que tenha deixado de crer; em outras palavras, deixa de evidenciar a Fé em Cristo, e um adepto da religião, como aqueles Fariseus, etc., podem blasfemar contra o Espírito Santo; uma pessoa são salva, que não tenha feito nenhuma confissão de fé, não pode blasfemar contra o Espírito; e quando alguém de fato blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá nenhum desejo de servir a Cristo, como não havia desejo algum por parte dos Fariseus, de servir a Cristo),
mas será réu do eterno juízo (refere-se àqueles que atribuiriam o Poder de Deus a Satanás, como os Fariseus haviam feito; rotular algo que é realmente de Deus como sendo de Satanás, é, com efeito, uma ofensa séria!);
30 Porque diziam: Tem espírito imundo. (mais séria ainda!).
Marcos 3:31-35 – A verdadeira Família de Jesus
31 Chegaram então Seus irmãos (Ele tinha quatro irmãos [Mt 13.55] e várias irmãs) e Sua mãe, e, estando fora (do lado de fora da casa), mandaram-nO chamar (eles Lhe enviaram um recado, por meio da multidão, de que queriam vê-Lo).
32 E a multidão estava assentada ao redor Dele, e disseram-Lhe: Eis que Tua mãe e Teus irmãos Te procuram, e estão lá fora.
33 E Ele lhes respondeu, dizendo: Quem é Minha mãe e Meus irmãos? (Seu propósito era colocar esse relacionamento no seu contexto correto).
34 E olhando ao redor para os que estavam assentados junto Dele (revela um olhar sério, mas não crítico), disse: Eis aqui Minha mãe e Meus irmãos. (Ele apontou para aqueles que desejavam avidamente ouvir Suas Palavras, e respondeu à Sua Própria pergunta).
35 Porquanto qualquer que dizer a Vontade de Deus (revela as qualificações para a elevada e gloriosa posição de estar em Sua família), esse é Meu irmão, e Minha irmã, e Minha mãe (coloca todos os Crentes Nascidos de Novo numa posição ainda mais elevada do que a do parentesco de sangue, conquanto nunca, por um só momento, degradando esses relacionamentos).
Conclusão do Estudo
Jesus se irou pela atitude indiferente dos fariseus. A ira não significa um mal sinal em si, pois tudo depende do que a motivou e das atitudes que tomamos quando iramos.
Não devemos expressar nosso desagrado de forma egoísta e prejudicial às pessoas. Assim como Cristo, devemos usar a nossa ira para corrigir o erro.
Que possamos usar nossos sentimentos para descobrir soluções construtivas, e não para humilhar e derrubar as pessoas.
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