Levítico 18: 1-30 – LEIS ACERCA DO COMPORTAMENTO S…
Estamos vendo agora A PRÁTICA DA SANTIDADE – 17:1 – 27:34, onde Moisés revelará as amplas implicações do chamado de Israel à santidade ao falar sobre como permanecer santo nas diferentes áreas da vida.
Observando a estruturação proposta pela BEG que divide esta quarta parte em etapas, vimos ontem os sacrifícios e os alimentos, que ocupa todo o capítulo 17 e hoje, veremos o comportamento se*x*ual, que também ocupa todo o capítulo 18, o qual dividiremos em duas partes.
Do vs. 1-18, veremos sobre as práticas ilícitas associadas ao se*xo e a à família, incluindo o incesto – vs. 6-18 e os casamentos ilícitos e do vs. 19-30, sobre as uniões abomináveis: o adultério, vs. 20; o sacrifício de crianças, vs. 21; a questão homo-sse-xual – vs. 22 e a bestialidade, vs. 23.
A nação de Israel estava no meio de nações sem temor a Deus e sem quaisquer escrúpulos que praticavam se-xo sem qualquer regra ou observância espiritual a não ser àquelas relacionadas às suas religiões e práticas espirituais.
Sem qualquer limite, a se-xualidade aflorava por meio de tudo que fosse imaginação dos corações dos homens decaídos. Não havia limites para a imaginação e isso envolvia crianças, animais, defuntos e outras aberrações.
Como nos diz Hernandes Dias Lopes:
“A teologia determina a vida
Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são frutos de princípios errados. Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus.” (HDL).
A corrupção moral, entre elas àquelas relacionadas às práticas se-xuais, são devidas à ausência da pregação da Palavra de Deus. Se estamos enfrentando ou passando por uma fase na sociedade em que a questão se-xual está aflorada e sem controle ou censura alguma é por causa dessa ausência da Palavra de Deus.
Não estou defendendo a ausência de se-xo taxando-o de proibido ou fruto do pecado ou algo que devemos ignorar apesar de nossas vontades e desejos. Pelo contrário, somos seres normais e com sua se-xualidade normal e praticamos se-xo sem medo e sem culpa, mas dentro dos padrões que Deus nos permitiu: no casamento!
É clara a Palavra de Deus contra práticas hoje consideradas normais e até legalizadas modernamente. A palavra nos diz de forma muito clara que a terra é contaminada por tais práticas e que Deus não gosta disso. O juízo de Deus é certo! Cuidado!
Dentro do tema em questão acho pertinente o compartilhamento de uma entrevista fictícia de Rev. Augustus Nicodemus Lopes:
Entrevista sobre Por-no-grafia[1]
Consumir po-rno-grafia é mais comum do que pensamos pelos que se declaram evangélicos. Infelizmente o número de homens e mulheres que se declaram cristãos e que consomem imagens po-rno-gráficas pela internet, celular e outras mídias, é alarmante.
Enquanto que muitos já cauterizaram a consciência com argumentações a favor de consumir por-nografia, outros ainda estão lutando para se livrar dela. Esta luta por vezes é silenciosa, oculta, solitária, por causa da vergonha ou do receio de se buscar ajuda. Há muitos testemunhos de pessoas que um dia foram viciadas em se-xo virtual mas que, com a graça de Deus, encontraram libertação.
Ninguém nunca me entrevistou sobre este assunto, mas imagino que uma entrevista seria mais ou menos assim:
1) Pode definir o que é por-nografia?
Por-nografia é aquilo tipo de coisa que é difícil de definir, mas que todo mundo reconhece na hora que vê. É a representação da nudez e do comportamento se-xual humano com o objetivo de produzir excitação se-xual por qualquer tipo de mídia. Geralmente trata os seres humanos como coisas e as mulheres, em particular, como objetos se-xuais.
2) Por que as igrejas não falam mais deste assunto, já que certamente existem muitos membros viciados em por-nografia?
Diversas razões. O assunto é considerado como melindroso de ser tratado em público. Além disto, alguns líderes receiam despertar o interesse das pessoas pela p-o-rnografia se começarem a falar sobre ela. Mais importante, pode ser que a própria liderança de algumas igrejas não se sinta autorizada a falar contra isto pelo fato de estarem, eles mesmos, lutando contra a adição à por-nogr-afia. Mas, é dever da Igreja orientar seus membros quanto ao ensino bíblico da se-xualidade. Uma abordagem honesta, firme e bíblica instruirá a comunidade sem despertar curiosidades indevidas.
3) É lícito a casais cristãos usarem material erótico em busca de maior enriquecimento das relações se-xuais dentro do casamento?
Acredito que não. O casamento não transforma o quarto de casal em quarto de motel. O que Jesus falou sobre a pureza das intenções no olhar para uma mulher (Mt 5.28 ) e o que Paulo nos ensinou sobre ocupar a mente com coisas aprovadas por Deus (Fp 4.8 ) continuam valendo para quem é casado. O fato de que o casal concorda em ver po-rno-grafia juntos não diminui em nada o peso destes ensinos. Casais cristãos que querem melhoria na vida se-xual, podem utilizar livros sobre a se-xualidade escritos da perspectiva bíblica, que ajudam a enriquecer a intimidade marital e melhorar a técnica se-x-ual no casamento, sem incorrer em adultério e nos riscos envolvidos no uso de material por-nográfico.
4) Mas, e fantasiar durante as relações se-xuais com o marido ou a esposa, trazendo à mente imagens de relações s-e-xuais? Seria errado também?
Sim, conforme resposta dada à pergunta anterior. É uma violação de Mateus 5.28 e de Filipenses 4.8.
5) Por que cristãos, que sabem que a por-nografia é danosa e pecaminosa, se aventuram ainda a visitar sites po-rnográficos na Internet?
Eu poderia mencionar alguns aspectos da po-rnografia que a tornam atraente, como ser acessível, grátis e anônima. A razão primordial, porém, é a degradação do coração humano. Tal corrupção permanece no cristão e o inclina a todo mal. Conforme ensina o Senhor Jesus, “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, … os adultérios … as malícias … a lascívia…” (Mc 7.22-23). Ensina ainda o apóstolo Paulo: “as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia…” (Gl 5.19). Portanto, a libertação tem que levar em conta que o problema é espiritual.
6) Se uma pessoa casada está tendo problemas com po-rnografia, deveria confessar ao cônjuge?
Teoricamente, sim. No processo de vencer este hábito pecaminoso é importante ter alguém – de preferência o cônjuge – a quem prestar contas dos seus atos e pedir orações e apoio. Além disto, consumir po-rnografia é pecado contra o cônjuge, pois se constitui em adultério. Biblicamente, deveríamos confessar ao cônjuge e pedir-lhe perdão, além de seu apoio e ajuda para vencer o hábito. Todavia, em certos casos, pode ser que o cônjuge não esteja preparado para tomar conhecimento destes fatos. Será preciso ajuda de um conselheiro capaz e experiente, para ajudar no processo.
7) É lícito ao cristão ver imagens de nudez apenas para apreciá-las como arte?
Devido ao fato que somos seres s-ex-uados, é praticamente impossível se expor à nudez sem que haja despertamento s-ex-ual, fantasias, desejos, impulsos e intenções. Isto é agravado pela presença da natureza pecaminosa no cristão, tornando-se praticamente impossível para um homem apreciar a nudez feminina sem o despertamento da lascívia e intenções s-ex-uais. Além disto, a indústria po-rnográfica produz imagens de mulheres e homens nus, não para serem apreciados como arte, mas para provocarem a excitação se-xual e a masturbação. Por fim, ao cobrir a nudez de Adão e Eva (Gn 3.21), Deus já indicou que a nudez deve ser velada e desfrutada apenas no ambiente de casamento.
8 ) A masturbação é errada?
Este hábito está profundamente ligado à p-orno-grafia. A masturbação é errada porque envolve o uso de imagens mentais eróticas e fantasias se-xuais, violando Mateus 5.28. Dificilmente alguém se mastur-baria pensando nas cataratas do Niágara…
9) Já que a p-ornografia é legal no Brasil, por que um cristão, que também é cidadão brasileiro, não pode consumi-la?
O motivo é que o cristão se rege primeiramente pela Palavra de Deus. Ainda que no Brasil seja legal a publicação, veiculação e consumo de material por-nográfico, contudo as Escrituras condenam a prostituição, a perversão se-xual, o adultério, a sodomia, o lesbianismo, e outras práticas se-xuais que são objeto da por-nografia.
Temos de ter em mente os princípios bíblicos fundamentais para a se-xualidade que estão estabelecidas em Gn 1-2 no qual a criação de um homem e de uma mulher para ser sua companheira estabeleceu o padrão normativo a ser seguido por todos nos relacionamentos s-ex-uais.
Quanto às uniões entre homens e mulheres, esse conjunto de leis pressupunha que um israelita se casaria com alguém de seu povo. No entanto, as uniões entre parentes de primeiro grau – irmão e irmã, pai e filha – e segundo grau – avô e neta, sobrinho e tia – eram proibidas.
Lv 18:1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 18:2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes:
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 18:3 Não fareis segundo as obras da terra do Egito,
em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra
de Canaã, para a qual vos levo,
nem andareis nos seus estatutos.
Lv 18:4 Fareis conforme os meus juízos,
e os meus estatutos guardareis, para andardes neles.
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 18:5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis;
os quais, observando-os o homem, viverá por eles.
Eu sou o SENHOR.
Lv 18:6 Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne,
para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR.
Lv 18:7 Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe:
ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez.
Lv 18:8 Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai;
é nudez de teu pai.
Lv 18:9 A nudez da tua irmã, filha de teu pai, ou filha de tua mãe,
nascida em casa, ou fora de casa,
a sua nudez não descobrirás.
Lv 18:10 A nudez da filha do teu filho, ou da filha de tua filha,
a sua nudez não descobrirás; porque é tua nudez.
Lv 18:11 A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai
(ela é tua irmã), a sua nudez não descobrirás.
Lv 18:12 A nudez da irmã de teu pai não descobrirás;
ela é parenta de teu pai.
Lv 18:13 A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás;
pois ela é parenta de tua mãe.
Lv 18:14 A nudez do irmão de teu pai não descobrirás;
não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.
Lv 18:15 A nudez de tua nora não descobrirás:
ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.
Lv 18:16 A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás;
é a nudez de teu irmão.
Lv 18:17 A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás;
não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha,
para descobrir a sua nudez; parentas são;
maldade é.
Lv 18:18 E não tomarás uma mulher juntamente com sua irmã,
para fazê-la sua rival, descobrindo a sua nudez
diante dela em sua vida.
Lv 18:19 E não chegarás à mulher durante a separação
da sua imundícia, para descobrir a sua nudez,
Lv 18:20 Nem te deitarás com a mulher de teu próximo para cópula,
para te contaminares com ela.
Lv 18:21 E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar
pelo fogo perante Moloque;
e não profanarás o nome de teu Deus.
Eu sou o SENHOR.
Lv 18:22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher;
abominação é;
Lv 18:23 Nem te deitarás com um animal,
para te contaminares com ele;
nem a mulher se porá perante um animal,
para ajuntar-se com ele; confusão é.
Lv 18:24 Com nenhuma destas coisas vos contamineis;
porque com todas estas coisas se contaminaram as nações
que eu expulso de diante de vós.
Lv 18:25 Por isso a terra está contaminada;
e eu visito a sua iniqüidade,
e a terra vomita os seus moradores.
Lv 18:26 Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos,
e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural,
nem o estrangeiro que peregrina entre vós;
Lv 18:27 Porque todas estas abominações fizeram
os homens desta terra, que nela estavam antes de vós;
e a terra foi contaminada.
Lv 18:28 Para que a terra não vos vomite,
havendo-a contaminado, como vomitou a nação
que nela estava antes de vós.
Lv 18:29 Porém, qualquer que fizer alguma destas abominações, sim,
aqueles que as fizerem serão extirpados do seu povo.
Lv 18:30 Portanto guardareis o meu mandamento,
não fazendo nenhuma das práticas abomináveis
que se fizeram antes de vós,
e não vos contamineis com elas.
Eu sou o SENHOR vosso Deus.
O vs. 5 é claro ao dizer que são do Senhor os estatutos e os juízos para serem guardados e observados de forma que por eles viva o homem e tudo lhe vai bem. A palavra assim dita é do Senhor. Não adianta querer inventar ou dar desculpas. O Senhor é quem está falando e nós devemos lhe obedecer.
Se o Senhor proibiu as práticas se-x-uais fora do casamento, então desrespeitar isso significa ato de loucura e sinal de problemas para nós. O que adianta ganhar um prazer ao custo de nossas almas? Deus não nos proibiu práticas que ele reprova porque ele é mal ou queria nos punir, antes porque ele nos ama e quer o melhor para nós.
Quem se afunda no s-ex-o está buscando prazer, mas este foge dele quando ele o busca em fontes erradas e assim se torna escravo de sua carne que nunca lhe satisfará, embora o mantenha preso ao vício.
Somente tem verdadeiro prazer e experimenta o máximo do que o s-ex-o pode oferecer o crente! O restante é escravo dos seus próprios desejos, e pior, tem a sensação de que é livre para fazer o que quer e da forma que quer.
[1] Ver mensagem original no site blog: “O Tempora, O Mores”. Obs.: a presente entrevista acabou sendo assunto de uma revista periódica.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete –
http://www.jamaisdesista.com.br