Carnaubais RN; Temer defende que G-20 trabalhe para gerar empregos
O presidente Michel Temer defendeu nesta segunda-feira na cúpula do G-20 que o grupo das principais economias do mundo trabalhe para gerar empregos, necessários para a expansão econômica.
— Não há crescimento sustentável e inclusivo sem a criação de empregos de qualidade e a promoção do trabalho decente — disse Temer em discurso durante almoço de trabalho na cidade chinesa de Hangzhou. — Temos de agir para criar empregos para nossas populações.
Em um momento em que o Brasil soma quase 12 milhões de desempregados, Temer, que foi efetivado na presidência na semana passada após o impeachment de Dilma Rousseff, disse que o país está reordenando sua economia para “criar as condições para a geração de empregos de qualidade”. [nL1N1BB0GF]
Temer aproveitou também para reafirmar a posição brasileira em defesa de uma maior abertura do comércio internacional para os países em desenvolvimento:
— O Brasil tem ressaltado a importância de um sistema de comércio internacional mais aberto e menos discriminatório para os países em desenvolvimento, que dependem muito das exportações agrícolas.
Já a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta segunda-feira que o consenso no G-20 é que deve haver mais crescimento e que ele deve ser mais inclusivo.
Falando após o encerramento da cúpula do G-20, na cidade chinesa de Hangzhou, Lagarde disse que o crescimento tem sido muito baixo por muito tempo e que as reformas estruturais não devem ser apenas pensadas, mas implementadas.
EXCESSO DE PRODUÇÃO SIDERÚRGICA
Os líderes do G-20 reconhecem que o excesso de capacidade de produção de aço e em outras indústrias é um problema global que exige resposta coletiva, segundo um documento da Casa Branca publicado ao final da cúpula de países na China.
O G-20 pediu pela formação de um fórum global que tome medidas para solucionar o problema do excesso de capacidade em aço.
O comunicado saiu depois de, na sexta-feira, o governo dos Estados Unidos decidir manter contra Brasil, Índia, Coreia do Sul e Inglaterra tarifas de importação de aço laminado a frio, determinando que os produtos vindos da Rússia não estão prejudicando a indústria norte-americana.
As tarifas impostas contra as importações de produtos dos quatro países são de até 58,36%. No caso do Brasil, as exportações para os EUA são feitas por CSN e Usiminas.
O Globo
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