Comerciante Alexandre Alves vem de Maceió todos os anos para vender camisas no Galo e reclama das vendas (Foto: Danielle Carvalho / G1)

Comerciantes da Rua da Concórdia, bairro de São José, parecem ser uns dos poucos que não estão  se divertindo no Galo da Madrugada. As vendas de camisas, brindes e bebidas caíram pela metade, em relação ao ano passado, afirmam.

Alexandre Alves, 32 anos, vem de Maceió todos os anos para vender camisas e brindes e já esperava as poucas vendas. “Ano passado eu trouxe 350 camisas e vendi todas. Esse ano eu só trouxe 150 e ainda não vendi tudo. Brindes nem se fala. Não vendi nem metade, comparando com 2015”, contou.

Para o vendedor de bebidas José Paulo da Silva, 36, as pessoas estão economizando em tudo que podem. “Em 2015, antes das 10h eu já tinha vendido quase todas as águas e cervejas. Esse ano ano tá muito devagar”, reclama.

O casal Lígia e Carlos Roberto Torres optaram por economizar e trouxeram de casa bebidas e comidas. “Assim a gente economiza e ainda evita trazer dinheiro para o Galo. Brincamos mais tranquilos”, explicaram.

Lígia e Roberto trouxeram comidas e bebidas de casa para economizar (Foto: Danielle Carvalho / G1)