ALTO DO RODRIGUES RN-Como a tecnologia está mudando a forma de educar
É provável que você já tenha ouvido falar nas Gerações Y e Z. Não se preocupe…são apenas conceitos para designar as gerações nascidas na década de 1990 e a partir da primeira década deste milênio. Apesar de serem de épocas distintas, há algo em comum entre os filhos dessas duas gerações: são considerados nativos digitais e altamente adaptados ao uso das novas tecnologias da comunicação e da informação.
Neste cenário, é inevitável que smartphones e tablets se sobressaiam no ambiente escolar, no qual um estudante passa boa parte do seu dia. Por isso, muito se discute entre os profissionais da educação sobre o uso dessas ferramentas em sala de aula.
Para algumas vertentes, mais do que um inimigo, é melhor ver a tecnologia como um grande aliado de uma causa muito justa que é a obtenção do conhecimento. “Não adianta fazer de conta que não existe quando as novas tecnologias já fazem parte do dia a dia das crianças e elas são usuários ativos desses dispositivos”, opina a professora Dyonara Macedo, que utiliza as utiliza em suas aulas.
Para a professora, a saída para o ensino é tomar a dianteira do processo. “As crianças conhecem muito bem essas novas tecnologias, porém a referência na educação ainda é o professor. A nosso favor, podemos muito bem aproveitar o interesse e adaptar os conteúdos para cada necessidade e ritmo de aprendizado de cada aluno”, afirma Dyonara.
E para aproveitar esse canal, a pedagogia “tecnológica” já se faz presente na educação. São lousas interativas em sala de aula, mesas pedagógicas, salas de informática, acesso a internet, aplicativos em celulares e tablets com conteúdos online e off-line que podem ser acessados em qualquer lugar.
O Complexo Educacional Contemporâneo já veem incorporando há mais de uma década essas novas tecnologias à pedagogia e à própria sala de aula. Parcerias com o Portal Educacional do grupo Positivo e o aplicativo Aprimora são alguns dos exemplos. Nesses ambientes, o aluno tem acesso a vídeos, atividade e conteúdos complementares. Situações onde diagramas animados em uma aula de ciência sobre terremotos são comuns, e as crianças aprendrem de forma interativa sobre os conceitos e fundamentos inerentes ao processo.
“Eles conseguem visualizar tudo isto por meio do Portal, que é muito atrativo. Ou seja, saem da coisa estática do livro com uma foto com uma rachadura. Isto enriquece demais o aprendizado. E há material para todas as disciplinas, inclusive em inglês”, conta Dyonara.
Além dos parceiros de tecnologia educacional e de ferramentas como a Lousa Digital e a Mesa Pedagógica (veja abaixo), os alunos do Contemporâneo também são encorajados a trabalhar com celulares e tablets, aproveitando o WI-FI disponibilizado pela escola, em diversas atividades pensadas para unir o conhecimento ao poder de atração dos alunos por essas ferramentas.
Veja abaixo algumas das ferramentas pedagógicas tecnológicas utilizadas no ambiente escolar no Complexo Educacional Contemporâneo:
Portal Educacional – É um site no qual o professor pode acessar aulas de diversas disciplinas, inclusive em inglês, e também são propostos exercícios interativos com os alunos em sala de aula utilizando a Lousa Digital.
Aprimora – É um aplicativo que será disponibilizado para os alunos onde eles terão uma ampla gama de atividades e exercícios para trabalhar em sala ou até mesmo em casa. “O interessante é que podemos direcionar as atividades de acordo com o nível de cada aluno. Se um deles estiver indo muito bem, podemos avançar a disciplina para ele. Assim, ele não perde o interesse na aula ou disciplina”, explica Dyonara.
Mesa Pedagógica – É um computador no qual o teclado é formado por peças que servem para “escrever” o conteúdo e assim responder as interações proposta por um conteúdo pedagógico. Até seis alunos podem trabalhar em conjunto nas atividades da Mesa. Segundo a professora, ninguém fica sem ter o que fazer na mesa e assim todos desenvolvem suas habilidades de forma lúdica.
Lousa Digital – É uma tela sensível ao toque como se fosse um quadro no qual o professor também pode projetar conteúdos preparados anteriormente por ele ou disponíveis no Portal Educacional, por exemplo. “Assim, a criança pode interagir diretamente com as questões colocadas tornando o aprendizado mais lúdico e participativo”, avalia a professora.
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