Papa decide manter Banco do Vaticano em funcionamento
O pontífice confirma, assim, a opção que parecia mais plausível, a de preservar a instituição, mas com um tamanho reduzido e melhor controlada, ao invés de criar um banco ético ou inclusive fechar o Instituto para as Obras de Religião (IOR, o nome oficial do banco).
“O Santo Padre aprovou uma proposta sobre o futuro do IOR, reafirmando a importância de sua missão pelo bem da Igreja, a Santa Sé e o Estado do Vaticano. O IOR vai continuar servindo com prudência e fornecendo serviços especializados à Igreja Católica em todo o mundo”, afirma um comunicado.
As atividades permanecerão “sob a supervisão da Autoridade de Informação Financeira (AIF)”, um órgão de controle criado por Bento XVI e reforçado por Francisco. O Vaticano também anunciou a criação de uma “estrutura legal e institucional para regular as atividades financeiras dentro da Santa Sé e do Vaticano”.
Desde que chegou ao Vaticano, Francisco se comprometeu a realizar uma reforma do IOR, uma instituição afetada por muitos escândalos, incluindo lavagem de dinheiro da máfia. O papa solicitou a especialistas e comissões que estudassem a melhor forma de transformá-lo em uma instituição mais transparente.
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