NATAL RN-“Quando se diminui a zero o nível de corrupção, aparece o dinheiro”
Alex Viana
Repórter de Política
O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), reconhece o momento de crise por que passa o Brasil. Crise que pode resultar em consequências negativas para a sua administração. Em entrevista nesta quinta-feira ao Jornal da Cidade, da FM 94, ele falou sobre a conjuntura nacional, criticou a quantidade de notícias de corrupção advindas de Brasília, relatou as medidas de austeridade adotadas na sua gestão e disse que na sua administração não há corrupção, o que favorece a superação da crise econômica: “Quando você diminui a zero o nível de corrupção, tem dinheiro, aparece o dinheiro”.
Tanto é assim que, segundo o prefeito, apesar da crise, Natal está repleta de obras. Nos mais diversos setores. Ele cita: Construção de 32 escolas, de duas UPAS e de oito unidades de saúde, seis túneis e dois viadutos, a maior obra de drenagem da história de Natal, urbanização da Avenida Mor Gouveia, da África, de Capim Macio e Nossa Senhora da Apresentação, Mercado Modelo das Rocas, urbanização da Vila de Ponta Negra, e obras de pavimentação. “São muitos os investimentos que a cidade está recebendo, mostrando assim que Natal, agora, tem prefeito, me permita dizer isso; Natal tem gestão”.
Para o prefeito, “a crise no Brasil existe, mas estamos fazendo nosso dever de casa e também estamos sendo audaciosos no sentido de que crise se enfrenta com criatividade”. “Quem conhece a história de outros países em momento de crise eles saíram para trabalhar, para vencer a crise. O poder público saiu para trabalhar, com criatividade, para movimentar a economia, gerar o trabalho, gerar o salário, gerar os impostos e vencer a crise. E é isso que Natal está fazendo. Eu acho que Natal está no caminho certo e a prova disso eu tenho duas pesquisas divulgadas a prefeitura está com uma avaliação elevadíssima de 75%. Temos muitos problemas ainda e esse ano nós vamos vencer muitos desses problemas e em 2016 nós vamos continuar vencendo os problemas, resolvendo os problemas e isso é o que é importante”.
AUSTERIDADE
Carlos Eduardo disse que “a conjuntura nacional vai de mal a pior”, se reportando à crise hídrica e energética, à desvalorização econômica e à inflação. Para completar, o cenário da corrupção. “Cada vez que a gente acende a televisão ou ler um jornal se espanta com as cifras de desvios de recursos”, observou. Apesar disso, ele considera que crise se combate com criatividade. “Crise se combate com trabalho e com criatividade. Se você está em crise, se há crise e você não reage, se você não trabalha, se você não tem criatividade para melhorar o negócio, para sair da crise, nós não vamos a lugar nenhum”.
Quando assumiu em 2012, Carlos Eduardo diz que cortou 260 cargos comissionados e funções gratificadas dos quadros da Prefeitura de Natal. Além disso, eliminou duas secretarias e uma autarquia. Revisou todos os contratos da Prefeitura e assumiu o controle do gasto público municipal. “Hoje eu tenho o controle da situação. Todo mês, nenhum secretário e nenhum servidor viajam que não passe na mesa do prefeito, porque eu controlo, pela necessidade. Não gostaria e tinha que cuidar das coisas maiores, mas a necessidade da prefeitura exige”, disse, relacionando que entram na lista de controle diárias, viagens, celular.
“Todo mês eu quero a conta do celular no meu birô. Todo mês eu quero a conta da gasolina no meu birô. Não se bota gasolina em nenhum carro que não esteja adesivado, salvo dois carros. Um do Gabinete Civil e um da Segurança do prefeito. Só os dois automóveis podem abastecer sem os adesivos”, completou Carlos Eduardo, anunciando, também, que irá diminuir a frota de carros alugados. “Nós temos 252 e eu quero dar uma baixa nisso”.
“Investimento retornará em impostos para Natal”
Sobre os gastos do município com o carnaval, além de defender o investimento como necessário ao turismo e à cultura local, Carlos Eduardo afirmou que serão revertidos em impostos para o Tesouro Municipal. “Para fazer os investimentos que o poder público precisa fazer você tem que movimentar a economia. Eu tenho certeza, por exemplo, que o carnaval nós vamos tirar em impostos todos esses investimentos que nós estamos fazendo”, disse.
Além disso, segundo o prefeito, o carnaval irá possibilitar que toda uma cadeia de pessoas, de atividades empresariais, do micro ao grande, possa ter a movimentação financeira para garantir os empregos, garantir os salários em dia e garantir os impostos em dia, porque a prefeitura precisa recolher.
“Então, nós temos que ter criatividade. Na hora que os taxistas trabalham, na hora que as pessoas estão montando palanque, estão trabalhando, na hora que o cara que faz a camiseta do bloco, na hora que são muitas empresas, na hora que a gráfica faz, ela está trabalhando. Na hora que os ambulantes desempregados vendem na rua estão ganhando. Na hora que a lanchonete, o bar, o restaurante movimentam está todo mundo se garantindo na economia. Nós temos que ir em frente, não pode baixar a cabeça. O que nós temos que cortar é o supérfluo, gastos com automóveis, diminuir viagens, apagar a luz, o ar-condicionado, para termos recursos e superarmos a crise”, analisou.
No esforço de contenção de gastos, Carlos Eduardo disse que o enxugamento da máquina já representou uma economia de R$ 10 milhões de reais por ano. Nessa mesma linha, além de aumentar a receita, a Prefeitura conseguiu se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Quando eu assumi em 2013 o limite prudencial estava em quase 57%. Hoje esse limite diminuiu para 45%, se enquadrou. Demitimos, tivemos que demitir, agora era gente que não trabalhava, não existe mais isso”. Para Carlos Eduardo, a prefeitura está num “regime de completa austeridade”.
CORRUPÇÃO ZERO
Outro tópico importante, na avaliação de Carlos Eduardo, é que a gestão municipal é proba. Os secretários municipais, de acordo com ele, além de pessoas altamente comprometidas, são do tipo corrupção zero. “Se viesse uma denúncia de corrupção eu realmente ficaria surpreso e naturalmente puniria com demissão e apuração. Porque quando você diminui a zero o nível de corrupção, tem dinheiro, aparece o dinheiro”.
O prefeito também se gaba de não ter condenação por improbidade administrativa contra ele. “Graças a Deus fui prefeito por seis anos de Natal e não tenho uma ação de improbidade e nenhum secretário que participou da minha administração, de nenhuma entidade de controle social, tem processo de improbidade administrativa. Estamos entrando no terceiro ano com um regime de austeridade e de correção, de acuidade na aplicação do recurso”. Sobre os gastos do município com o carnaval, além de defender o investimento como necessário ao turismo e à cultura local, Carlos Eduardo afirmou que serão revertidos em impostos para o Tesouro Municipal. “Para fazer os investimentos que o poder público precisa fazer você tem que movimentar a economia. Eu tenho certeza, por exemplo, que o carnaval nós vamos tirar em impostos todos esses investimentos que nós estamos fazendo”, disse.
Além disso, segundo o prefeito, o carnaval irá possibilitar que toda uma cadeia de pessoas, de atividades empresariais, do micro ao grande, possa ter a movimentação financeira para garantir os empregos, garantir os salários em dia e garantir os impostos em dia, porque a prefeitura precisa recolher.
“Então, nós temos que ter criatividade. Na hora que os taxistas trabalham, na hora que as pessoas estão montando palanque, estão trabalhando, na hora que o cara que faz a camiseta do bloco, na hora que são muitas empresas, na hora que a gráfica faz, ela está trabalhando. Na hora que os ambulantes desempregados vendem na rua estão ganhando. Na hora que a lanchonete, o bar, o restaurante movimentam está todo mundo se garantindo na economia. Nós temos que ir em frente, não pode baixar a cabeça. O que nós temos que cortar é o supérfluo, gastos com automóveis, diminuir viagens, apagar a luz, o ar-condicionado, para termos recursos e superarmos a crise”, analisou.
No esforço de contenção de gastos, Carlos Eduardo disse que o enxugamento da máquina já representou uma economia de R$ 10 milhões de reais por ano. Nessa mesma linha, além de aumentar a receita, a Prefeitura conseguiu se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Quando eu assumi em 2013 o limite prudencial estava em quase 57%. Hoje esse limite diminuiu para 45%, se enquadrou. Demitimos, tivemos que demitir, agora era gente que não trabalhava, não existe mais isso”. Para Carlos Eduardo, a prefeitura está num “regime de completa austeridade”.
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