MACAU RN -Análise do debate (III): Dilma “esgotada”; Aécio depende dos “indecisos” e de erros nas pesquisas
Do editor
Sistematicamente, a presidente Dilma (e também Aécio em algumas perguntas) deixou de responder com objetividade às indagações embaraçosas, que lhe foram feitas.
Exemplos: se os réus do “mensalão” e especificamente José Dirceu eram ou não inocentes; se ela sabia do esquema do “petrolão””; se ao acusar FHC e outros adversários, ela tomou as providencias de investigação cabíveis à época, ou praticou o crime de prevaricação…
Dilma desviou sempre a resposta para Minas Gerais e, como já dito por Aécio, parecia uma candidata à governadora do estado, ou se limitava a repetir estatísticas oficiais.
Por assumir e esse comportamento, sabidamente fugidio, Dilma mostrou durante todo o tempo sinais de tensão, ao ponto de confundir palavras e raciocínios, muito mais do que das vezes anteriores.
Ao final, Dilma tinha o semblante de uma pessoa “esgotada”, nervosa, que agradecia o término do confronto.
Pareceu ter chegado aos seus limites, neste final de campanha.
A maior evidencia foi à mensagem final de Dilma.
Ela rodopiava na arena do debate, indo de lado a lado, quase entrando num “oito” em sua mensagem ao telespectador.
A câmera da Globo seguiu a candidata e mostrou até lances hilários do seu “rodopiar”.
Ao que parece, mesmo com tais características e Aécio tendo sido mais fluente, a presidente Dilma conseguiu, no mínimo, sair do debate com o seu capital eleitoral inicial.
Pode não ter conquistado votos.
Entretanto, não se prevê que tenha perdido.
Em tais circunstâncias, a “sorte” de Aécio domingo próximo estará nas mãos dos indecisos e na hipótese de que sejam incorretas as pesquisas dos principais institutos do país.
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