Com a obra, a orla passou de 25 para 70 metros.

Neste domingo (4), câmeras de monitoramento mostravam a água acumulada na praia, entre o mar e a calçada, na região da Barra Sul. Os fenômenos, alega a prefeitura, fazem parte do processo de estabilização da praia e já eram esperados.

O engenheiro e diretor de planejamento e gestão orçamentária do município, Toni Fausto Frainer, disse que a previsão do assentamento da orla pode levar entre 1 a 3 anos.

O surgimento da laguna não impediu a abertura da temporada de verão no sábado (3). A estrutura onde ocorreram os shows foi montada na área central da praia, a alguns quilômetros da Barra Sul, onde está a lagoa. Também houve queima de fogos.

No final de novembro, dois fenômenos ocorreram ao mesmo tempo na orla: lagoa e degrau surgiram juntos (veja no vídeo abaixo). Não foi a primeira vez que ambos apareceram.

Em outubro, um degrau ainda maior havia se formado na mesma região. Chamado de escarpa, o fenômeno do degrau pode ocorrer em qualquer praia, segundo Frainer.

O engenheiro também explica que sempre foi mais comum na região da Barra Sul. Por essa razão, durante a obra de alargamento, mais areia foi depositada na área.

Já no início de novembro, a primeira laguna chamou atenção de banhistas. Ela foi vista no local por aproximadamente uma semana, até desaparecer.

O local passou por uma megaobra de alargamento durante quase todo o último ano. Durante meses, a faixa ficou interditada para a realização dos trabalhos.

Com o fim da obra, a largura da faixa de areia passou de uma média de 25 metros para 70 metros. Os trabalhos começaram em março e terminaram em dezembro de 2021. A largura da praia foi aumentada em toda a extensão da orla, que é de 5,8 quilômetros.