MOSSORÓ RN-A triste história dos políticos sem sobrenome em Natal e Mossoró
Qual o preço que pagou no Rio Grande do Norte, um político sem sobrenome?
Aldo Tinoco, Micarla de Sousa, Claudia Regina, Silveirinha e agora Allyson Bezerra, recém-eleito prefeito de Mossoró?
Em 1992 o engenheiro Aldo Tinôco foi eleito prefeito de Natal com apoio da então prefeita Wilma de Faria, que não se candidatou porque não havia reeleição.
Aldo começou a governar, e a mesma Wilma que o elegeu, para guardar a vaga enquanto ela não poderia voltar, começou a desgastá-lo. Desgastando Aldo e comparando a gestão dele à anterior dela, se elegeu prefeita de Natal mais uma vez em 1996, aí sim, já com o instituto da reeleição, se elegendo mais uma vez em 2000.
Em 2008 a jornalista Micarla de Sousa se elegeu prefeita de Natal, em primeiro turno, comandando um palanque que derrotou de uma só vez o presidente da República Lula, o presidente do Senado e seus poderes locais, Garibaldi Filho, o deputado líder do PMDB, maior partido da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, e a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria.
Com o apoio do senador José Agripino Maia e da senadora Rosalba Ciarlini, Micarla chutou o pacote completo pra cima…e caiu.
Não conseguiu governar.
Sem sobrenome, logo foi engolida pelo grupo derrotado que se aliou aos Maia e Rosado que a elegeram…para destruí-la.
E destruíram.
E elegeram na sequência, em 2012, mais uma vez, com apoio de todos eles, Carlos Eduardo Alves.
Em Mossoró Cláudia Regina se elegeu prefeita em 2012, apoiada por Rosalba e seu grupo.
Eleição já com dias contados pois ela não poderia, jamais, tomar o trono da família Rosado em Mossoró.
Após uma campanha cheia de irregularidades, comandadas pelo grupo que a elegeu, Cláudia sofreu 10 cassações e dois afastamentos, até ser jogada literalmente para fora da Prefeitura.
Depois de Cláudia, na eleição suplementar, surge a candidatura do presidente da Câmara e prefeito em exercício, Silveirinha.
Com sobrenome Silveira, também teria que ser um gestor temporário, enquanto o sobrenome Rosado não retomaria o Palácio da Resistência.
Defenestrado pelos Rosado, Silveirinha teve o apoio por baixo do pano da então governadora Rosalba, que com isso conseguiu manter na Prefeitura, todos os cargos que sempre manteve desde que se elegeu prefeita pela primeira vez.
Silveirinha foi triturado com ajuda, inclusive dos que estiveram dentro da Prefeitura, repassando informações como parte do plano.
Allyson tem tudo para ser a próxima vítima.
E poderá não ser, se conseguir limpar o caminho, dar pouco cabimento aos que vão crescer os olhos, conquistar a população para administrar.
Se for inteligente e maior dos que perderam o sabor, poderá dizer que em Mossoró fechou a porta por fora, fazendo da família Rosado, apenas parte da história da cidade.
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