RIO DE JANEIRO RJ-Conheça alguns mortos pelo novo coronavírus no RJ Tempo entre sintomas e óbitos assusta parentes: ‘É rápido e eu acho que todo mundo tem que levar em consideração para não ter um desfecho triste como a minha família’, desabafa parente de diarista.
o que todo mundo tem que levar em consideração para não ter um desfecho triste como a minha família’, desabafa parente de diarista.
Por RJ2
Mortes pelo coronavírus sobem para 10 no RJ
Até esta sexta-feira (27), o estado do Rio de Janeiro contabilizava dez mortes por coronavírus. Em alguns dos casos, os primeiros sintomas apareceram poucos dias antes das mortes.
O inimigo silencioso continua subestimado por muita gente, dizem parentes que perderam entes queridos pelo Covid-19 e agora pedem para que a população tome as preocupações necessárias. Veja abaixo quem eram alguns dos mortos pela doença no RJ.
Cleonice, 63 anos
Aos 63 anos, a diarista Cleonice foi a primeira vítima da Covid-19 no RJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Aos 63 anos, a diarista Cleonice Gonçalves foi a primeira vítima da Covid-19. Ela morreu em Miguel Pereira, a 120 quilômetros da capital, mas pode ter sido contaminada no Leblon, onde morava a patroa.
A chefe estava na Itália, país com maior número de mortes até agora, e testou positivo para o coronavírus. O sobrinho de Dona Cleo, como era chamada, conta que ela era uma mulher batalhadora.
“Tudo aconteceu muito rápido pra todo mundo. Tenho a dizer que nossa família sentiu na pele. É um vírus que cresce exponencialmente. Acho que todo mundo tem que levar em consideração para não ter um desefecho triste como na minha familia”, lamenta Lucas Gonçalves.
Luiz, 65 anos
Luiz Villela, morto pelo coronavírus em Petrópolis — Foto: Reprodução/TV Globo
O economista Luiz Villela voltara do exterior no começo do mês. Aos 65 anos, o economista renomado era de Petrópolis. A filha, que mora em Portugal, não teve nem tempo de se despedir.
“Espero que ninguém passe pela dor que estamos passando. A dor de perder um pai maravilhoso, não poder abraçar minha mãe na recuperação árdua desse vírus, assistir à distância tudo sem poder fazer nada é devastadora (…) Minha família está sofrendo, mas se mantendo em casa. Por favor, faça sua parte, seja consciente”, escreveu em uma rede social.
Paulo Alberto, 69 anos
O advogado Paulo Alberto morreu em Niterói, no RJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Advogado de 69 anos, Paulo Alberto era conhecido no meio jurídico de Niterói. A Ordem dos Advogados do Brasil da cidade lamentou a morte, em nota.
“Profissional ético e de grande conhecimento jurídico. Querido no meio jurídico e desportista (jogava basquete) no Country Club Pendotiba. Deixará saudades”, escreveu.
José Aloysio, 74 anos
José Aloysio era aposentado e morreu na capital do RJ — Foto: Reprodução/TV Globo
O programador aposentado de 74 anos morreu no Hospital Miguel Couto. A família agora carrega o fardo da ausência inesperada.
“Começou tudo com uma gripe. A febre foi aumentando, a tosse. Depois de seis, sete dias com a gripe forte ele começou a passar mal, foi pra UPA do Leblon, com todos os sintomas de coronavírus. Ele morreu na madrugada do dia 19. Não é só uma gripezinha, é muito rápida, mesmo sem sintoma. Era um idoso jovem, jogava tênis, era saudável”, diz a prima Patrícia Oliveira.
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