EXTREMOZ RN-Ciclista que rodou o Nordeste recomenda não ficar em Genipabu: “Muito perigoso” No relato ao blog “Check-in”, Régis conta que, durante a viagem, prestou um concurso público em Alagoas, fez entregas de bicicleta para juntar dinheiro e até doou sangue
No relato ao blog “Check-in”, Régis conta que, durante a viagem, prestou um concurso público em Alagoas, fez entregas de bicicleta para juntar dinheiro e até doou sangue
pelo Nordeste e doa sangue pelo caminho
Régis pedalou por oito estados do Nordeste em sua viagem (Arquivo pessoal)
Régis Galisteu fez uma cicloviagem de cinco meses, entre agosto e janeiro, por vários estados do Nordeste.
Durante o período, ele pedalou por diversas praias, prestou um concurso municipal, trabalhou com entregas de bike e até doou sangue duas vezes.
Para dormir, o viajante alugou quarto ou acampou em praias, igrejas e praças. Outras vezes, foi acolhido por desconhecidos quando pedia abrigo em seus quintais.
E você? Fez alguma viagem legal e quer compartilhar sua história? Mande seu relato para o email [email protected].
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Eu fazia entregas de alimentos, de bicicleta, em Recife, Fortaleza e Maceió. Após um ano vivendo na capital alagoana, retornei para minha cidade: Fronteira (MG).
Fiquei lá por dois meses e já bateu aquela vontade de voltar para o Nordeste. Foi aí que resolvi fazer a minha primeira cicloviagem.
Olhei na internet e vi que haveria, na paradisíaca Maragogi (AL), um concurso público para a prefeitura. Paguei a taxa de inscrição, então, para um cargo simples, em serviços gerais. Agora teria um motivo a mais para fazer uma cicloviagem.
Comprei uma passagem de ônibus partindo de São José do Rio Preto (SP) até Aracaju. Chegando lá montei a minha bike (Caloi 10) e segui sentido ao estado de Alagoas.
No Sergipe, pedalei pelas praias de Pirambu, Ponta dos Mangues e Brejo Grande, e logo entrei em Alagoas, chegando até Maceió. Lá, aluguei um quarto e fiquei por um mês esperando minha prova do concurso.
Aproveitei e realizei algumas entregas de bicicleta, diminuindo minha dívida, já que tinha gastado todo o dinheiro que havia juntado antes da viagem.
Depois de alguns dias saí de Maceió e fui para Maragogi fazer o concurso. Fiquei acampando na orla por três dias esperando a prova, que seria na vizinha Japaratinga.
No dia seguinte ao concurso continuei minha viagem e pedalei pelos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Chegando lá, fiquei um mês na praia de Genipabu acampado na feira de artesanato que está em construção –não faça isso lá, porque é muito perigoso.
Aproveitei e realizei minha primeira doação de sangue, no início de outubro. Depois de alguns dias retomei a viagem e pedalei até o Ceará, parando em Jericoacoara, onde fiquei 15 dias. Na sequência, fui para o Piauí e o Maranhão.
Passei o Ano-Novo em Barreirinhas (MA) e dali peguei um barco chamado voadeira. Amarrei minha bike e viajamos por 1 hora pelo rio Preguiça até a vila de Atins. Conheci os Lençóis Maranhenses, que estavam praticamente vazios, sem água.
Depois voltei a Barreirinhas e segui viagem para São Luís. Na capital, aluguei um cômodo, onde fiquei dez dias, e realizei outra doação de sangue, em janeiro.
No total, pedalei por cinco meses e passei por oito estados do Nordeste: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Eu e minha bicicleta rodamos por volta de 2.000 km, fiz uma prova de concurso público e realizei duas doações de sangue.
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Aviso aos passageiros 1: A ciclista Érica Ceciliato contou ao blog Check-in como foi a sua primeira viagem de bike, também pelo Nordeste
Aviso aos passageiros 2: Confira algumas dicas para viajar de bicicleta e não cair em roubadas
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RENATA CARDOSO CALDEIRA
16 horas atrás
Caro, viajante…discordo totalmente de vc quando diz que Jenipabu não eu uma praia segura.Mork por aqui faz 5 anos e garanto ..aqui é o paraíso…praia maravilhosa de um povo acolhedor….venha em outra oportunidade…e verá…mesmo pq vc ficou 30 dias e saiu pra contar a história 浪來
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REGIS GALISTEU
15 horas atrás
Durante a noite ela se torna meio esquisita sem muitas pessoas ali na feira do artesanato como estava ficando acampado achei meio estranho
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O ciclista Régis Galisteu, que passou cinco meses viajando pela região Nordeste de bicicleta, não recomenda que os aventureiros acampem na Praia de Genipabu, no litoral norte potiguar. De acordo com o ciclista, o local, onde ele permaneceu por um mês, é “muito perigoso”.
A declaração está em um relato de viagem que Régis enviou para o blog “Check-in”, hospedado no portal da Folha de S. Paulo. No texto, publicado nesta segunda-feira (3), o ciclista conta que passou cinco meses percorrendo o Nordeste de bicicleta. A viagem começou em agosto e terminou em janeiro deste ano, quando ele voltou para Fronteira (MG), onde ele mora.
Durante os cinco meses da “cicloviagem”, Régis Galisteu passou por Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Do Nordeste, o único estado que ele não percorreu de bike foi a Bahia. Ao todo, foram 2 mil quilômetros viajados apenas de bicicleta.
No relato ao blog “Check-in”, Régis conta que, durante a viagem, prestou um concurso público em Alagoas, fez entregas de bicicleta para juntar dinheiro e até doou sangue. Para dormir, o viajante alugou quarto ou acampou em praias, igrejas e praças. Outras vezes, conta o blog, foi acolhido por desconhecidos quando pedia abrigo em seus quintais.
No Rio Grande do Norte, ele conta ter ficado um mês acampado em uma feira de artesanato que está em construção na Praia de Genipabu, em Extremoz, na Grande Natal. “Não faça isso lá, porque é muito perigoso”, escreveu o ciclista.
Clique aqui e acesse o relato completo.
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