SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN10 fatos que comprovam que o brasileiro precisa acordar para realidade em que vive


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O país desaba e você continua a encontrar como notícias de destaque nos portais de notícias matérias como essa “Caetano Veloso estaciona carro no Leblon”. A crise econômica bate na porta, a inflação aumenta, o tomate vale mais do que dinheiro e você continua a encontrar fulaninho preocupado com a escalação do time de futebol. A Educação anda de muletas, pastores querem implantar PEC que acaba com a laicidade e você AINDA ENCONTRA beltrano achando que o cabelo do Neymar é coisa mais importante do universo. Então você pergunta: Quando esse povo vai acordar? QUANDO?

Reunimos dez fatos para comprovar que já está na hora de todo mundo levantar a bunda da poltrona e ir a luta por um país melhor, do contrário, estaremos (perdão da palavra) bem “fudidos” em um futuro próximo. Nosso povo está cada vez mais apático e a situação está cada vez pior. Se cada um esperar pelo próximo para tomar uma atitude ninguém vai sair do lugar.

Leia e reflita:

10. O nível de analfabetismo funcional vem aumentando …. entre os universitários brasileiros!

Sabe aquele pessoal que era para representar a nossa rebeldia contra as injustiças, os tais universitários? Pois é, uma pesquisa recente realizada aqui no nosso amado Brasil mostrou que eles mal sabem interpretar as informações as quais tem contato – não é de se surpreender que sejam tão apáticos e se ergam apenas para lutar por causa inúteis, como, por exemplo, usar maconha no campus da universidade.

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado nessa segunda-feira pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade. Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto. O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo.

Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações. Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita. “A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas”, diz. “Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade”, afirma.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado.”Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência”, comenta. “Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma”, fala.

Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a “popularização” do ensino superior sem qualidade: “No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso.” Segundo ela, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. “Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização”, afirma.

Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor. “Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária”, diz. Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País.

Novelli cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional. “A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade”, conta. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar.

Segundo o cientista social, atualmente só as pessoas “que querem muito e têm muita força de vontade” acabam retornando para a escola. Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista”, ressalta. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

FONTE: CORREIO DO POVO

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