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Queda de balões coloca voos em risco no aeroporto de Cumbica
As quedas de balões preocupam as autoridades do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Foram sete ocorrências nos arredores das pistas de pousos e decolagens só neste ano.
Uma delas, ocorrida por volta das 8h de quarta-feira (11) foi filmada pela equipe de segurança de Cumbica. O balão aparece caindo lentamente. Ele passou perto de um avião que vinha da Suíça com quase 300 pessoas a bordo.A equipe levou pelo menos meia hora pra resolver o problema.
“Um balão imenso, com uma capacidade de você vir a ter os principais instrumentos da aeronave obstruídos, e na pior hipótese a absorção desse balão por uma das turbinas da aeronave”, disse o comandante Miguel Dau, diretor de operações de Cumbica. Aí as consequências poderiam ser catastróficas, inclusive com a queda da aeronave.”
A chance de um balão cair nas pistas de pouso e decolagem de um aeroporto é grande. Nesta sexta-feira (13) a reportagem do SPTV flagrou a queda de um deles por lá. Foi em um estacionamento de aeronaves e, por sorte, não provocou nenhum acidente.
Com ele, subiu para sete o número de balões que caíram só esse ano no aeroporto. No ano passado, foram 74 casos, o que deu, em média, mais de um por semana.
O monitoramento é feito pelas torres de controle e pelo centro de operações. Os funcionários ficam de olho em 2 mil câmeras para tentar contornar os problemas que, no mínimo, prejudicam o andamento do aeroporto mais movimentado da América Latina.
“Aeronaves que estariam por sair às vezes ficam de 15 a 20 minutos na pista de táxi com turbinas acionadas até que a equipe de pista efetue a limpeza daquelas partes do balão que ficam pelo terreno”, afirmou o comandante Dau. “As consequências às vezes são irreparáveis, com danos e consequências para todos.”
Soltar balão é crime. A pena pode ser a detenção de um a três anos e também uma multa de R$ 5 mil.
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