SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN-Psicóloga afirma que não há ano novo sem mudança de atitude
Psicóloga afirma que não há ano novo sem mudança de atitude
Psicóloga afirma que não há ano novo sem mudança de atitude
Cruzar os braços e esperar acontecer não é a melhor saída.
Para ela, o início de um novo ano não significa fim dos problemas.
Ana Celma Dantas, psicóloga (Foto: Reprodução/TV Sergipe)
Todo fim de ano é sempre a mesma coisa, são simpatias, promessas, dezenas de rituais para tentar fazer o Ano Novo melhor do que o que passou. Não é difícil encontrar pessoas saltando as sete ondas, comendo as 12 uvas e até usando cores para atrair amor, dinheiro. Mas será que tudo isso funciona? Sobre o assunto, o G1 conversou com a psicóloga Ana Celma Dantas Lima.
Ela não entrar no campo da fé, mas conta que a ação das pessoas é determinante para o futuro de cada cidadão. “Nossas atitudes são fundamentais para que as mudanças aconteçam, não é apenas um ciclo temporal. As mudanças dependem de uma série de variáveis e as mais importantes são nossas ações, o modo como a gente encara o mundo e reage. Se as pessoas não mudarem de fato, as coisas talvez não mudem em 2017”, afirma Ana Celma.
A psicóloga lembra ainda que o fato de um ano acabar, não significa dizer que os problemas ficaram no passado. “Algumas situações perduram, trazem consequências. Seria muito fácil se mudasse de ano e tudo ficasse resolvido. Não é bem assim, precisamos batalhar todo dia pra gente conseguir o que a gente quer, pra lidar melhor com as circunstâncias que vivemos, sejam elas agradáveis ou não”, explica.
Superação
O ano de 2016 foi marcado por tragédias, crise financeira, sem falar nas dificuldades pessoais, que muitas vezes tiraram o sorriso do rosto de muitos brasileiros. Superar essas situações e não empurrá-las para o ano seguinte requer, muitas vezes, ajuda. Não existem fórmulas mágicas.
“Quem não recebe apoio de amigos, familiares e até mesmo profissionais especializados costuma ter mais dificuldade para lidar com as perdas e traumas. A rede de apoio é considerada um fator protetivo, nos ajuda a sermos resilientes”, conta.
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