Blog do Levany Júnior

11 dicas para os pneus do seu carro durarem mais

Embora sejam esquecidos por muitos motoristas, os pneus se posicionam com um dos itens mais importantes de um carro, seja de quatro rodas ou de duas rodas. A maioria dos condutores pensam que cuidar bem de um pneu consiste apenas em verificar periodicamente sua calibragem, seja a cada uma semana ou após 15 dias. Todavia, não é apenas isso que garante uma boa vida útil do conjunto. É preciso tomar outros cuidados.

Os pneus podem influenciar diretamente na segurança e na dirigibilidade do veículo, afora aumentar o consumo de combustível caso eles estejam em estado deplorável. Além disso, trafegar com pneus em estado irregular pode acarretar numa infração grave, com perda de cinco pontos na carteira de habilitação e pagamento de multa de R$ 192,23.

Portanto, para evitar situações desagradáveis e, principalmente, garantir a sua segurança e dos demais ocupantes do veículo, veja abaixo 11 dicas de como os pneus do seu carro durarem mais!

Pneus para carro

1. Calibre os pneus regularmente

Calibrar os pneus é praticamente um hábito de todos os motoristas, principalmente antes de fazer uma viagem. No entanto, mesmo que você use seu veículo apenas dentro da cidade, é preciso fazer a calibragem correta dos pneus a cada 15 dias.

E nada de calibrar por “achismo”, colocando 26, 28 ou 30 libras nos quatro pneus. Hoje em dia, muitos carros usam uma pressão recomendada diferente disso. Assim, o mais indicado é verificar o manual do proprietário ou etiquetas na carroceria do modelo (como na parte de dentro das portas dianteiras) para saber qual a pressão ideal.

Caso os pneus do seu carro estejam com uma pressão menor que o recomendado, haverá um maior atrito com o solo, prejudicando o desempenho, além de aumentar o desgaste e gerar aquecimento acima do normal, por exemplo. Já com uma pressão maior, os pneus terão menor atrito, elevando a distância de frenagem e prejudicando o conforto.

Mas lembre-se: os pneus devem ser calibrados quando estiverem frios, ou seja, nunca após uma viagem.

2. Faça o rodízio de pneus

O rodízio de pneus é outro procedimento bastante realizado pelos motoristas. Neste caso, os pneus mais desgastados (os do eixo dianteiro em automóveis com tração dianteira) para o eixo oposto. Isso acaba fazendo com que o desgaste dos pneus aconteça de maneira uniforme e, como consequência, a vida útil do conjunto.

Esse processo deve ser realizado pelo menos a cada 10 mil quilômetros rodados. No entanto, o intervalo pode variar de acordo com o tipo de condução do motorista e as características das ruas e estradas pelas quais o automóvel trafega.

Em carros com tração dianteira, os pneus dianteiros devem ser transferidos para a parte de trás, mas invertendo os lados (o pneu dianteiro esquerdo passa a ser o traseiro direito, enquanto o dianteiro direito ficará como o traseiro esquerdo). Para modelos com tração traseira, os pneus das rodas dianteiras devem passar para trás de forma cruzada, ao passo que os de trás vão para frente em linha reta. Já nos veículos com tração integral, os pneus devem ser trocados seguindo um “X”.

3. Lembre-se ainda do alinhamento

Dirija o seu carro em linha reta e solte levemente o volante. Se ele estiver “puxando” para a esquerda ou para a direita, é sinal que o alinhamento deve ser realizado. Trata-se de um processo que ajusta os ângulos de direção e suspensão, visando minimizar o desgaste dos pneus e o aumento do atrito entre o pneu e o solo (diminuindo o consumo de combustível), além de prevenir o deslocamento exagerado do veículo.

O recomendado é realizar o alinhamento pelo menos a cada 10 mil quilômetros rodados e também sempre que os pneus forem substituídos. Todavia, assim como o rodízio, esse período é influenciado pelo modo de condução e também pelas vias que o carro circula. Logo, se você perceber que o seu veículo estiver apresentando comportamento estranho, como desgastes irregulares nos pneus e comportamento estranho na direção, leve-o em uma oficina mecânica especializada, já que é sinal que o alinhamento deve ser realizado.

4. O balanceamento também é importante

É válido ainda realizar o balanceamento. Este procedimento consiste no ajuste do equilíbrio entre as rodas e os pneus, melhorando a dirigibilidade e a estabilidade do veículo. É preciso submeter o seu veículo a esse processo para evitar vibrações no volante, trepidações na carroceria, perda de dirigibilidade, estabilidade e tração, desgaste prematuro dos amortecedores, rolamentos e terminais de direção, diminuição dos componentes da suspensão e dos pneus do carro, entre outros.

O balanceamento deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados. Além disso, ele deve ser feito se você substituir os pneus do seu carro por outros novos, realizar o rodízio de pneus, efetuar reparo na câmara de ar dos pneus ou constatar alguns dos “sintomas” citados acima.

5. Realize manutenção preventiva

Pode parecer que não, mas amortecedores, molas, rolamentos, freios, rodas e eixos em mal estado podem interferir no desgaste dos pneus do seu carro. Logo, para aumentar a vida útil do conjunto, realize a manutenção preventiva desses itens.

6. Adote a direção defensiva

Não só para evitar desgastes desnecessários nos pneus, a direção defensiva deve ser adotada para garantir a segurança de todos os ocupantes do veículo e também evitar acidentes. Mantenha uma distância em relação ao veículo à frente, evite frenagens bruscas, respeite os limites de velocidades nas vias, respeite a sinalização e evite mudanças de direção bruscas.

Seguindo esses procedimentos, haverá um aumento na durabilidade dos pneus e também o já citado aumento na segurança. Do mesmo modo, o seu carro vai consumir menos combustível.

7. Não use pneus fora da validade

Você sabia que os pneus também têm data de validade? Eles duram até cinco ou seis anos após a data de fabricação, devido ao ressecamento da borracha com o passar do tempo, deixando o pneu mais vulnerável a estouros e a esfarelar a banda de rodagem.

Para ver a data de fabricação dos pneus do seu carro, procure uma sequência de quatro números nas laterais do pneu. Os dois primeiros algarismos indicam a semana de fabricação, enquanto os outros dois mostram o ano em que foram fabricados. Por exemplo: se um pneu exibe os números 1514, eles devem ser trocados, no máximo, até abril de 2020.

8. Evite excesso de carga

Outro ponto que devem ser levado em consideração é a capacidade máxima de carga do veículo, que pode ser verificado no manual de proprietário do modelo. Trafegar com carga acima do limite pode causar desgaste excessivo dos pneus. E pior: durante a condução, eles podem estourar e provocar acidentes.

9. Fique atento ao sulco do pneu

Os sulcos de um pneu são aquelas “ranhuras” responsáveis pelo escoamento da água da chuva e por manter a aderência do veículo ao solo. Segundo a legislação brasileira, os pneus devem apresentar 1,6 milímetro de profundidade nos seus sulcos.

Alguns modelos de pneus apresentam um indicador de desgaste chamado TWI (sigla em inglês para Tread Wear Indicator). Ao alcançar essa marca, é sinal que o pneu do seu veículo deve ser substituído.

Pneus com sulco inferior a 1,6 mm têm dificuldade de expelir impurezas e águas acumuladas sobre a pista. Em dias de chuva, por exemplo, esses pneus acabam aumentando os riscos de aquaplanagem (quando o pneu perde contato com o solo devido a uma lâmina de água).

10. Use o pneu ideal, saiba escolher bem

O uso de um pneu errado pode influenciar na segurança (prejudicando a estabilidade) e também no aumento do consumo de combustível. Sendo assim, não use um pneu off-road caso você dirija o seu carro na cidade. Por isso, visite nossa indicação para uma loja virtual de Pneus para carro e escolha o pneu ideal para seu carro. Lembre que existem vários tamanhos e tipos de pneus existentes no mercado, desde pneus aro 15, pneus aro 17, pneus off-road, pneus com perfis esportivos, entre outros.

Escolha bem o pneu para seu carro

11. Se possível, escolha as ruas em que você passa

O lugar onde andamos também faz com que os pneus durem mais ou menos. Andando sobre concreto, o pneu pode durar até 30% menos. Já sobre paralelepípedos, há uma redução de 35% em sua durabilidade. No caso de asfalto muito áspero, 40% menos. Sendo assim, caso consiga optar pelas ruas em que você passa, prefira as que apresentam um asfalto mais liso.

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