Veríssimo: “Eu fui expulso do partido”

Com um discurso controverso o ex-presidente tenta justificar a sua pré-candidtura

Na sessão ordinária realizada na Câmara de Vereadores de São Gonçalo do Amarante, RN, salvo engano, na primeira desta legislatura, o ex-presidente Geraldo Veríssimo de Oliveira, em assuntos pessoais falou das suas mágoas políticas, partidárias e eleitorais.

Todas, sem exceção, resultado do seu casamento com o Partido da República (PR). A queixa maior do pré-candidato a prefeito e, seguramente, a que motivou o divórcio foi que o seu projeto político iria colidir com interesse do próprio partido.

Não foi por acaso que fez a seguinte acusação: “Saí do governo porque o governo não me quis como pré-candidato”. Apesar de tornar pública a sua insatisfação, porém, até hoje o prefeito Jaime Calado não revelou quem terá o seu apoio.

Provocação do vereador “Barão”: “Geraldo você é oposição ou situação ao nosso prefeito?”. O comunista respondeu que colocou os cargos a disposição do prefeito. Essa peleja de abrir mão ou não dos empregos vem desde janeiro de 2013.

Por outro lado, os cortejos políticos da oposição, principalmente, dos peemedebistas, alimentam a sua soberba. Por isso esconde nos discursos que foi presidente por duas vezes da Casa de Leis e candidato a deputado estadual com o apoio de Jaime e João Maia, mas a sociedade são-gonçalense sabe a verdade.

Enfim, ao afirmar que foi expulso do partido e que tem o documento que comprova o fato, para quem conhece as entrelinhas dessa história, sabe muito bem que a acusação está cheia de meias verdades. É de conhecimento público o “jeitinho” que foi dado para driblar a legislação e torná-lo um político elegível.