Estou prefeito de São Gonçalo com a missão de trabalhar e lutar diariamente pelo desenvolvimento econômico e social de nossa cidade; cidade esta que vem em ritmo acelerado de crescimento – como é do conhecimento de todos -, graças, claro, a dedicação e contribuição de todos.

Porém, estamos trabalhando na contramão, em um dos piores momentos de instabilidade politica, ética e financeira do país (onde os mais afetados e prejudicados diretamente são os municípios). Acredito que todos tenham observado a dificuldade que muitos gestores estão tendo em fazer o necessário e cumprir sua obrigação: pagar funcionário.

Aqui, estamos apertando tudo, economizando, reduzindo gastos, deixando de nomear cargos, enfim, fazendo o possível para manter tudo em dia, desde atendimentos básicos a continuação de grandes obras.

Não, amigos, não somos uma ilha isolada que todo o RN pensa; pelo contrário, nossas arrecadações caíram, e muito. Para vocês terem noção, faço questão de compartilhar esse gráfico abaixo para observarem a queda constante que estamos vivendo. É por isso que estamos cortando tanto para que São Gonçalo não saia do rumo certo; e gastando o pouco de recursos que temos COM EFICIÊNCIA, para, assim, melhorar nossos indicadores sociais e a infraestrutura do município.

Só para ressaltar, porque a população precisa saber cada vez mais, cito algumas medidas que tomamos para conseguir sobreviver à crise: decretamos a contenção de gastos em todas as secretarias, sem atrapalhar as ações básicas; encaminhei um ofício para a Câmara reduzir o meu salário, do vice-prefeito, e dos secretários; deixamos de nomear alguns secretários titulares e outros cargos comissionados; notificamos empresas que não estavam cumprindo o cronograma das obras; instalamos ponto eletrônico para que todos cumprissem devidamente seus horários; dentre outras ações.

Também vale ressaltar que São Gonçalo está com uma grande dívida por parte dos contribuintes (os impostos como IPTU que ajudam desenvolver essas ações). Sabe quanto temos em débito? Mais de 200 milhões, repito, 200 milhões de reais que poderiam estar sendo usados para calçar ruas e avenidas da cidade – por isso é importante que todos cumpram seus direitos e deveres. A arrecadação está em queda, em relação as despesas necessárias, mesmo com todos os cortes e economias.

Além disso, dentro do atual pacto federativo do Brasil, apenas 15% dos impostos vêm para os municípios; 25% ficam com os estados e 60% com o governo federal.

Mesmo assim, com todas essas dificuldades estamos trabalhando incansavelmente para sobressair e seguir crescendo. Estamos realizando, avançando e conquistando.

Grande abraço.

 

Postagem do Prefeito Paulinho em sua pagina no Facebook