O relator Poti Júnior votou a favor do pagamento do auxílio-moradia que, por ano, custará ao povo R$ 700 mil

A peleja pela volta desse benefício, que deixa os trabalhadores assalariados indignados, vem se arrastando desde 17 de junho de 2014. Data em que o Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) provocou a suspensão do auxílio-moradia dos funcionários do Judiciário e Ministério Público do RN.

Para surpresa da sociedade especialmente a Norte-Rio-Grandense os grupos organizados contra esse privilégio, privilégio esse que ajuda a piorara a economia brasileira, o TCE disse sim ao benefício para os conselheiros e procuradores da instituição fiscalizadora. Além disso, o auxílio-moradia pode ser requerido individualmente.

O defensor obstinado do pagamento do auxílio-moradia, que custará aos cofres públicos do Estado R$ 700 mil por ano, foi o relator ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante/RN, Poti Júnior. Para o ex-deputado estadual, caso o benefício seja solicitado, deve ser pago. Se as ONGs tivessem sido ouvidas pela Justiça do Rio Grande do Norte o ex-presidente de honra do Touro não teria mais essa mancha na sua vida pública.

Por essa e outras manchas que a minha preocupação é tamanha em relação ao mais importante e atuante agente eleitoral do vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Poti Neto. Este é pré-candidato a prefeito, no momento, sem apoio do Ministro Henrique Alves.

Como relator o engenhoso político e desportista poderia ter mudado seu voto. Ficou muito claro que a opção escolhida teve os traços do corporativismo. Como ex-prefeito, ex-presidente de clube de futebol e ex-deputado estadual não foi diferente.