Logo após a votação, já que se tratava de uma sessão extraordinária, o presidente abriu uma exceção e permitiu os assuntos pessoais. A palavra foi concedida ao vereador mais votado nas últimas eleições Jaílson Tavares (PR).

O parlamentar fez vários elogios à vida profissional, familiar e política do presidente estadual do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Raimundo Mendes Alves. Em seguida revelou que não tem compromisso de votar em deputado estadual e por isso Mendes tem a preferência do seu voto.

O vereador Pablo Rodrigo (PTC) fez das palavras do colega as suas e disse que também vai apoiar o advogado. O seu companheiro de partido Thiago Soares encheu a bola de Mendes, mas saiu pela tangente. Pelo mesmo caminho enveredou Chanxe Dantas (PRB). “Esta na hora de elegermos um candidato da cidade, já que Poti Júnior trocou a cadeira da Assembleia Legislativa pela do TCE”, disse Gerson Bezerra (PRB).

“Não se esqueça de que quiseram derrubar a sua candidatura a presidente desta Casa aos 45 minutos de segundo tempo, Mendes”, alertou Adelson Martins (PV). Edson Valban (PV) disse que estava cedo para se manifestar sobre qualquer pré-candidatura. O pemedebista pastor Edmilson Gomes lembrou o seu ex-colega de partido Alexandre Cavalcanti: “Vocês não seguram a palavra por um ou dois meses, imaginem daqui a dois anos”.

Quem melhor interpretou o sentimento político do momento foi a vereadora que se declarou livre quer seja na situação ou na oposição. Disse Márcia Soares: “O jogo aqui é um jogo ardiloso e tem que saber jogar”. E ainda usou de sua elegância feminina para dizer a Mendes que iria esperar os desdobramentos dos fatos para se posicionar.

O protagonista da sessão agradeceu as declarações dos colegas e deu a entender nas suas palavras finais que o lançamento de uma possível pré-candidatura do seu grupo político será decidido mais pra frente. Mas acha importante que o povo são-gonçalense tenha a chance de eleger um deputado do município.