SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN-Nomeação de militares para cargos federais no RN ainda é incerta


de vários outros cargos do segundo escalão

Cedida

Coronel Hélio Oliveira, presidente do PSL, ao lado do presidente Jair Bolsonaro

O governo do presidente Jair Bolsonaro ainda não definiu os titulares da maioria dos cargos federais no Rio Grande do Norte. Superintendências de ministérios e as diretorias ou presidências de órgãos como DNIT, Ibama, CBTU, Funasa e Codern seguem indefinidas mais de duas semanas após o início da nova gestão.

Em administrações anteriores, as indicações para esses cargos ficaram a cargo de deputados federais e senadores que apoiavam o governo. Durante o mandato do ex-presidente Michel Temer, por exemplo, a CBTU foi ocupada por um indicado do deputado Fábio Faria (PSD), enquanto o Ibama ficou na cota do também deputado Rogério Marinho (PSDB).

Na gestão Bolsonaro, contudo, as nomeações atenderão a outros critérios, segundo o presidente do PSL no Rio Grande do Norte, Hélio Oliveira. “As indicações serão pautadas em níveis técnicos e em credenciais para ocupar o cargo”, conta o coronel da reserva da Aeronáutica.

Hélio Oliveira registra que não há exigência para que os ocupantes dos cargos sejam militares. A nomeação de agentes das Forças tem sido prática recorrente no governo Bolsonaro: sete dos 22 ministros são militares, além de vários outros cargos do segundo escalão. “Cada função passará por uma análise de estratégia e inteligência e não há essa obrigação [de ser militar]”, completa.

Segundo o presidente do PSL no RN, não há prazo para que as nomeações aconteçam. Ele conta que, regionalmente, o partido aguarda orientação do presidente para apresentar uma lista de sugestões de nomes para os cargos. Já ocorreu uma reunião em Brasília para discutir o tema e, na oportunidade, o diretório potiguar do PSL se colocou à disposição para indicar os nomes. A decisão final será de Bolsonaro.

A política adotada nas indicações será a de enxugamento ao máximo. De acordo com Hélio Oliveira, muitos órgãos serão agrupados, assim como ministérios foram unificados no plano nacional. “Nossa ideia é a de menos Estado, com menos Brasília e mais Brasil”, finaliza.

 

Rate this post



Comentários com Facebook




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.