SANTA CATARINA SC-PM de SC recebe robô para atuar em operações do esquadrão antibomba


 

 

Robô antibomba deve auxiliar Polícia Militar de SC em operações de risco

Robô antibomba deve auxiliar Polícia Militar de SC em operações de risco

A Polícia Militar de Santa Catarina recebeu nesta terça-feira (14) o robô Teodor, um reforço no esquadrão antibombas. O equipamento é especializado em operações para identificar e desarmar artefatos explosivos. Ele pode ser controlado a um quilômetro de distância e suportar temperaturas entre -20ºC e 60ºC.

O novo integrante da PM tem olhos precisos, pesa 375 quilos e pode chegar a dois metros de altura. O robô foi doado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. “O valor dele é R$ 1,1 milhões, é um valor que o estado não teria como adquirir”, disse a governadora em exercício, Daniela Reinehr (PSL).

Robô especializado na identificação e desarme de bombas — Foto: Polícia Militar/DivulgaçãoRobô especializado na identificação e desarme de bombas — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Robô especializado na identificação e desarme de bombas — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Há cinco robôs como este no país, segundo o secretário Nacional de Segurança Pública em exercício, coronel Freibergue Rubem do Nascimento. “Esse material foi definitivamente transferido como patrimônio pro estado [catarinense] e a nossa intenção é trazer outros policiais do país para serem capacitados aqui também”, disse ele.

O robô vai ficar no Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ser usado em casos envolvendo explosivos. Ele deve tornar as intervenções ainda mais precisas, de acordo com o comandante da PM catarinense, coronel Carlos Alberto Araújo Gomes.

“Isso aumenta a segurança da equipe, aumenta a segurança do local onde os artefatos são encontrados, torna mais rápida a intervenção”, disse o comandante.

Seis policiais militares de Santa Catarina passaram por um treinamento de dois meses e meio para operar o robô, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública. O equipamento foi montado na Alemanha e é operado por radiofrequência.

Geralmente o material explosivo era retirado com o auxílio de pás e escudos antibalísticos, com riscos ao esquadrão. Mesmo assim, não houve registro de acidentes que resultassem em ferimentos nos policiais, conforme a secretaria.

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