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PENDENCIAS/RN RODOVIÁRIA ALVO DE CRÍTICA DE BLOGS

FRANCISCO DE ASSIS DE SOUZA MARTINS CIZINHO

COMENTARIOS

QUINTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2014

Primeiro foi o panorama do alto e falandoirreverente e agora mais uma vez a rodoviária está sem alvo do nosso amigo Aluízio Lacerda.

 

Leia a matéria 

Nossa reportagem se deparou hoje com o retrato do descaso e do abandono do patrimônio público, fotografamos o quadro dantesco, desalojador que está submetido a estrutura da rodoviária de Pendências, se acabando pela falta de gestão pública.

 Sinceramente não sei á quem atribuir tamanha irresponsabilidade, se a gestora estadual Rosalba Ciarlini por não fazer nada pra recuperar o prédio que serviu por muitos anos a população como terminal de chegada e saída de passageiros ou ao prefeito municipal por ser conivente com tamanha insensibilidade. 

 

Pensando bem, a culpa é do governo de forma geral, não existe interesse de conservação de tão primorosa obra, que já teve direito a festa de inauguração.

 

Para mostrar ainda mais a falta de cuidados, encontramos no interior da rodoviária, uma mãe que no vigor da sua juventude, vive com duas filhas menores em um dos cubículos que já foi box de venda de passagem em situação de total desconforto. 

 

Indagamos de dona Maria Núbia que falava em voz trêmula e lágrimas vertendo nos olhos, revelando o sofrimento que passa por falta de uma casa própria.

 

 A inquilina do prédio abandonado pela gestão em exercício falou que ali morava outros desvalidos da vida, mas não suportaram as ameaças dos marginais que querem o local desocupado para o uso de drogas, desistiram e foram morar  lugares incertos e ignorados. Perguntado se tinha procurado alguém no município pra amenizar tal problema, falou que vive cansada de fazer cadastro na prefeitura, mas tudo fica somente em promessa, nem um aluguel social ainda foi capaz de arranjar pra sair também dos escombros fétidos da rodoviária.

 

 Finalizamos a conversa perguntando se vivia sozinha com as filhas respondeu que não, o marido estava na rua procurando fazer algum bico pra poder trazer alguma coisa pra botar no feijão que estava pra cozinhar  na água e no sal.