OLINDA PE -BRASIL-Em Olinda, foliões reforçam necessidade de combate ao Aedes


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Em Olinda, foliões reforçam necessidade de combate ao Aedes

Blocos e fantasias lembraram do problema através de sátiras sobre o tema.
Apesar da forma humorada, intenção era chamar atenção sobre o assunto.

Do G1 PE

Olinda ferve no segundo dia de carnaval (Foto: Thays Estarque/ G1)Caçadores Olímpicos de Mosquitos juntaram dois temas em voga no país (Foto: Thays Estarque/ G1)

Uma turma de amigos, que se reúne há 10 anos para brincar o carnaval de Olinda, resolveu unir as olimpíadas deste ano às epidemias causadas pelo Aedes aegypti. Com raquetes elétricas em punhos, “Os Caçadores de Mosquitos” espantavam os pernilongos e quem ousasse não estar animado no Alto da Sé.

Você pode pensar que os 20 integrantes do bloco mais novo da Cidade Alta trabalhem com saúde, mas não. São professores, engenheiros, turismólogos e estudantes.  “Temos que conscientizar. Essa luta não pode ser só de uma pessoa e parar no carnaval, é todo dia”, explicou a turismóloga Romênia Didier, 44 anos.

O bloco tinha direito até a estandarte. Com a missão de carregar e erguer orgulhosamente o brasão da agremiação, a estudante Sarah Barros, 21, confessou que ninguém mais do que ela mereceu esse posto. “Acredita que eu peguei a danada da zika? Essa é a minha vingança”, brincou.

Para se proteger do Aedes Aegypti, empresário leva mosquiteiro para carnaval de Olinda (Foto: Lorena Andrade / G1)Para se proteger do Aedes Aegypti, empresário
leva mosquiteiro (Foto: Lorena Andrade / G1)

Quem passava ou parava para participar da folia educativa ouvia: “Não deixa a água lá. Garrafa cheia nós não quer ver sobrar, que vai nascendo a dengue, a zika e a chikungunya. Não deixe não, não deixe não, você vai se lascar”.

A intenção era se divertir e chamar a atenção para o assunto sério que vem assolando o Brasil. E conseguiu.  A bailarina Larissa Alcantara, 27 anos, dançava ao som de uma banda que acompanhava o bloco. “Eu estou me divertindo, mas também acho interessante, que não deixa de ser uma forma de protesto. Isso que é legal no carnaval, você brinca e se preocupa com a saúde pública”.

Enquanto isso, o professor de educação física Carlan Felisberto se requebrava o quanto podia. Ele alegava que era para atrair a atenção para a causa. Porém, o professor, que também ensina Zumba, confessou que ainda queria espantar o sedentarismo. “Vamos aproveitar que estamos falando de saúde e já proporcionar uma queima de caloria nessa galera. É quase um pacote saúde”, completou.

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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